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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (16), o resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente ao 4º trimestre do ano passado. No levantamento, o Piauí registrou a menor taxa de desemprego dos últimos sete anos. 

De acordo com a pesquisa, o total de desocupação no Piauí em 2023 passou de 142 mil pessoas no 3º trimestre, para 148 mil pessoas no 4º trimestre. Com isso, a taxa de desocupação do estado apresentou leve incremento, passando de 9,9% no 3º trimestre, para 10,6% no 4º. Porém, o ano de 2023 teve uma taxa de desemprego de 9,8%, a menor dos últimos sete anos, de acordo com a “série histórica da taxa de desocupação no Piauí”.

Veja: 

No Brasil, o mercado de trabalho registrou um aumento do quantitativo de pessoas empregadas, tendo passado de 99,8 milhões no 3º trimestre, para 100,9 milhões no 4º trimestre, com cerca de 1,146 milhão de pessoas com nova ocupação. A taxa de desocupação do país passou de 7,7% no 3º trimestre de 2023, para 7,4% no 4º. 

Segundo o IBGE, termos quantitativos, o desemprego no Brasil caiu de 8,316 milhões de pessoas no 3º trimestre, para 8,082 milhões no 4º, uma redução de 234 mil pessoas. Os estados com a maior taxa de desocupação no 4º foram: Pernambuco, com 13,4%; e Bahia, com 13,2%. As menores taxas de desocupação ficaram com: Mato Grosso, com 3,3%, e Rondônia, com 3,2%.

Ocupação no mercado de trabalho piauiense decresceu 4,5% no 4° trimestre de 2023

Ainda conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, no 4º trimestre de 2023, o mercado de trabalho piauiense apresentava 1,241 milhão de pessoas ocupadas, um decréscimo de 58 mil pessoas (-4,5%) em relação ao trimestre anterior, quando 1,299 milhão de piauienses encontravam-se ocupados no mercado de trabalho. 

As atividades econômicas que registraram os maiores percentuais de queda em ocupação no estado foram: informação e comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com uma redução de 20 mil pessoas (-17,7%); a agropecuária, com a diminuição de 24 mil pessoas (-14%); a indústria, com o declínio de 14 mil pessoas (-14,1%); e os serviços domésticos, com a perda de 10 mil pessoas (-10,2%).

Fonte: Portal A10+ com informações do IBGE