Em sabatina, Madalena Nunes defende segurança pública com polícia antirracista - Eleições 2022
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Em sabatina, Madalena Nunes defende segurança pública com polícia antirracista

Candidata a governadora pelo PSOL concedeu entrevista ao Bancada Piauí nesta terça (30)


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A candidata Madalena Nunes é a aposta do PSOL para o cargo de governadora do Estado nas eleições deste ano. A servidora pública e membro do sindicato dos trabalhadores da Justiça Federal do Piauí foi a quinta sabatinada do Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta terça-feira (30). Na ocasião ela falou sobre suas propostas para o Piauí.

Madalena Nunes (PSOL) iniciou a sabatina elencando os motivos da sua candidatura. Essa é a primeira vez que ela concorre a um cargo no governo e conta que sua motivação é contribuir para a maior participação das mulheres na política e defender os direitos das minorias.

  

Em sabatina, Madalena Nunes defende segurança pública com polícia antirracista
Anna Paula Couto/ A10+

   

"Um dos motivos é a gente pautar a participação das mulheres na política, mas ao mesmo tempo convidar a população, a sociedade pra vir construir conosco um Piauí para conviver. Um Piauí que respeite as diferenças, respeite as mulheres, que respeite a população LGBTQIAP+, a população negra, enfim, é um convite a participação, tudo que acontece conosco é decidido na política, então o que nos motiva muito é trazer a possibilidade de encantamento da política e aproximação das pessoas", disse.

Caso eleita, a candidata também defendeu uma reforma urbana como medida para a melhoria da infraestrutura. Com isso, combater a falta de transportes e resultar em uma cooperação entre os estados com os municípios.  

"[A reforma urbana] vai ser necessária para que não surja um município sem a estrutura necessária. Não surja um bairro, o que mais acontece aqui em Teresina. Vários comunidades, conjuntos de habitação são criados na cidade, no centro sem nenhuma estrutura, um rodeio estrutura de transporte né? Ou esses conjuntos ou essas comunidades são mobilizadas pra ocupar aquele espaço mas muito mais pra atender o interesse dos de quem defende a propriedade, de quem detém as terras, de quem detém o poder econômico tanto o que fica muito a gente vê aqui a gente anda quilômetros pra chegar numa comunidade e não tem nenhuma estrutura urbana passa por essa garantia. Você não pode criar o município atender os interesses do dono daquela daquele terreno ou não pode criar um um bairro aqui em Teresina  tendo como ponto de partida o interesse de quem é essa sociedade pra valorizar quem não tem, sem especulação imobiliária", explicou.

Saúde

 Para a saúde, a candidata defende políticas voltadas para o saneamento básico, com a integração de serviços como medidas de assistência à saúde. 

"Nós precisamos junto e com garantir que os municípios e os estados também se comprometam com o saneamento básico. Porque no Piauí nós temos apenas 7% de saneamento que é pago. Temos uma situação em que a infraestrutura a partir da construção de estradas, que garante mobilidade e o saneamento assim muitas doenças, por exemplo, o melhoramento de estradas previne acidente. O saneamento básico previne problemas de saúde, adoecimento da população", pontuou.

Segurança Pública

Na segurança pública, a candidata propôs além da valorização dos profissionais e a realização de concursos, a implementação de um modelo de segurança pública que consiste na integração entre a polícia e as comunidades. Com a sugestão de um modelo de polícia menos punitivista e voltada para uma 'polícia comunitária'.

  

Candidata a governadora pelo PSOL concedeu entrevista ao Bancada Piauí nesta terça (30)
Anna Paula Couto/ A10+

  

"Primeiro que as comunidade sejam estruturadas com incentivo a escolas […] nós temos que ter uma política que fortaleça essa comunidade na sua própria vivência diária e ao mesmo tempo a polícia tem invertido o seu papel, nós temos uma polícia preparada oprimir. Nós achamos que a polícia tem que ser preparada pra proteger. É um modelo de polícia que a polícia que mais mata e também é a que mais morre em conflitos sociais. E isso só vai mudar com a integração também dessa polícia, garantindo curso de formação, garantindo uma formação voltada em defesa dos direitos humanos, de proteção à mulher, especialmente as mulheres vítimas de violência, uma polícia antirracista, que também respeite os direitos das comunidades da população LGBTQIA+. Ela tem que ser uma polícia comunitária que proteja essa comunidade e garanta inclusive uma convivência saudável", destacou.

Também comentou suas propostas para o combate à violência contra a mulher, com a massificação do debate sobre a violência contra a mulher em todas as instâncias públicas. Além de trazer o debate sobre gênero para as escolas para o combate ao machismo.

"Massificar o combate à violência contra a mulher a partir das escolas, da família, das igrejas, que a gente traga esse debate pra nós, sobre violência, a relação de gênero tem que vim para as escolas. Nós não podemos permitir que já nas escolas, já nas nossas famílias, crianças sejam violentadas.[...] O feminicídio também compromete toda a sociedade, a família do feminicida, a família da mulher e todo o seu ciclo de amizade. Então achamos que a a prioridade do governo tem que ser em combater o machismo. Trazer a educação de superação do machismo pras escolas pra não sentir a cultura de valorização das mulheres. Uma política feminista", finalizou.

Fonte: Portal A10+


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