Polícia já ouviu 25 pessoas em investigação sobre adolescente e cabeleireiro mortos em Timon - Maranhão
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Polícia já ouviu 25 pessoas em investigação sobre adolescente e cabeleireiro mortos em Timon

Policiais voltaram ao povoado em busca de novas informações sobre o caso


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*Flash de Thracy Oliveira - TV Antena 10 

A Polícia Civil já ouviu 25 pessoas, entre familiares e vizinhos, sobre a investigação que apura o caso do cabeleireiro Adriano Silva, 34 anos, e do adolescente Paulo Roberto, 13 anos, encontrados mortos no início deste mês na zona Rural de Timon, no Maranhão.

As investigações apontaram que o cabeleireiro saiu de casa para um sítio que possui no povoado Cabeceira da Inhuma. Ele deveria ter retornado na segunda-feira, 1 de agosto, como não apareceu, no dia 2 de agosto, conforme a polícia, o companheiro de Adriano Silva foi até o local e encontrou os corpos.

  

Polícia já ouviu 25 pessoas em investigação sobre adolescente e cabeleireiro mortos em Timon
TV Antena 10

  

Em entrevista à TV Antena 10, o delegado Otávio Chaves, da delegacia de Homicídios de Timon, relatou que a equipe voltou ao povoado nesta sexta-feira (19) para medir o local em que os corpos foram encontrados e a trajetória dos projéteis de bala.

"Ouvimos cerca de 25 pessoas, moradores das região, parentes, amigos, qualquer pessoa que chegue tenha qualquer informação que possa nos ajudar. Ontem foram deslocadas 5 equipes para colher informações, traçar a trajetória dos projéteis, colher mais material genético das marcas de sangue no local. Enfim para tentar elucidar o caso", contou Otávio Chaves.

  

Delegado Otávio Chaves, responsável pelo caso
TV Antena 10

  

Ainda segundo o delegado, a motivação do crime ainda é desconhecida, mas a polícia tem alguns suspeitos de quem pode ter cometido o duplo homicídio. A polícia também trabalha com algumas teses sobre o caso, entre elas, de que a arma de fogo do cabeleireiro teria sido usada na ação criminosa. 

"A gente já tem algumas pessoa que possam ter envolvimento com o crime, ainda não tá fechado, ainda estamos colhendo provas para confirmar, mas posso dizer que já temos alguns nomes. A gente está trabalhando em várias teorias, estamos analisando se foi crime passional, crime de homofobia, traição", comentou.

Segundo populares da região, o cabeleireiro tinha o hábito de praticar tiros ao alvo na região. Por isso, não estranharam o barulho dos tiros.

Adriano foi encontrado próximo a uma arma de fogo, que ele tinha registro. Já o adolescente foi encontrado na entrada da residência. Os dois foram atingidos com um tiro na região da nuca. Não foi roubado nada do local.

"Acredita-se que a arma usada nos dois homicídios foi essa, mas é claro que vai precisar de um trabalho especializado da perícia para verificar se os projéteis realmente saíram dessa arma", finalizou.

Fonte: Portal A10+


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