Mãe e filho são resgatados após ficarem em cárcere privado no Piauí - Polícia
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Mãe e filho são resgatados após ficarem em cárcere privado no Piauí

BOPE ajudou na negociação para liberar vítimas; caso ocorreu no sábado (05)


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Uma mulher e o filho de 14 anos foram resgatados na noite deste sábado (5) após terem sido mantidas em cárcere privado, em Várzea Grande, município do Piauí. O suspeito de manter as vítimas aprisionadas é o marido da mulher que segue na casa com uma arma em punho. Desde a manhã de sábado (5) o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foi acionado para fazer a negociação e segue no local para negociar com o suspeito.

  

Mãe e filho são resgatados após ficarem em cárcere privado no Piauí
Reprodução
   

Ao A10+ coronel Antoni, comandante de policiamento do Semiárido, afirma que a polícia foi acionada no sábado (5) pela manhã com a suspeita do cárcere. Horas após a confirmação, foi iniciada uma negociação com o suspeito que apresenta características de surto psicótico.

“A vizinhança disse que há muitos dias que não via ninguém e que lá dentro estava tento uma gritaria. Ele não aceitou falar com a PM e ameaçou a família. A mãe e filho se trancaram no banheiro e ela, através de um celular manteve contato com a policia e disse que ele não aceitava falar com ninguém. Diante da complexidade, começaram a chegar as informações que a família estava mantida em cárcere há um certo tempo então eu informei ao comando geral que autorizou o envio do Bope. Ele não quis negociação, mas a equipe do Bope conseguiu retirar da residência na noite de ontem a mãe e filho”, relata o comandante.

Mesmo após a retirada dos reféns, a polícia continuou no local e segue na manhã deste domingo (6). A informação é que o suspeito esteja com uma arma e a meta agora é fazer com que ele se entregue.

“Não tomamos nenhuma providência inicial porque os familiares disseram que ele tinha uma arma. Quando retirou a mulher ele estava com arma em punho. Ele aparenta estar em surto psicótico e está com a arma. A nossa ideia é ganhar pelo cansaço ou na conversa. A equipe continua lá. Ele de arma em punho e não quer se entregar”, narra.

Vizinhos também relataram a polícia que a criança não estava frequentando a escola, o que reforça a ideia de que a família estava sendo mantida em cárcere há um período anterior ao acionamento da PM.

Fonte: Portal A10+


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