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O senador Marcelo Castro (MDB) participou nesta segunda-feira (29) do Bancada Piauí, na TV Antena 10 e falou sobre a adesão de Gessivaldo Isaías (Republicanos) e de parlamentares do MDB a Sílvio Mendes (UB) na disputa estadual este ano.
Para Castro, as adesões representam a polarização que está acontecendo no Brasil. No estado, o senador acredita que a eleição ficará entre Rafael Fonteles (PT) - seu aliado - e Sílvio Mendes (UB), da oposição.
"A eleição do Piauí está se federalizando como de resto está acontecendo no Brasil inteiro. O polo do Lula e o polo do Bolsonaro. O Gesivaldo Isaías é um pastor evangélico do Republicanos que é um dos 3 partidos que apoiam Bolsonaro, o Lula tem 10 partidos. O Bolsonaro tem três, é o próprio partido dele [PL], o Progressistas do Ciro Nogueira e Republicanos do pastor. Então o que o Marcos Pereira fez? Chamou Gessivaldo e disse nós queremos uma afiliação sua com as nossas forças políticas do Piauí. O que é que você poderia pensar? Que o Max Pereira iria ia pedir o Gessivaldo para apoiar o major Diego que é o candidato oficial do Bolsonaro do Piauí, mas a exigência dele com o pastor Gesivaldo foi pra ele apoiar o Silvio Mendes", avaliou Castro.
Para Marcelo, as adesões à candidatura de Sílvio representam os ideais do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-prefeito nunca oficializou apoio ao mandatário na disputa presidencial, Mendes já citou, inclusive, que apoia a candidata do União Brasil à presidência, Soraya Thronicke.
"O que que isso representa? Represente aqui na Ilha da Cúpula lá em cima, o Republicanos está trabalhando... quer dizer, vê no Piauí como candidato do Bolsonaro o Sílvio Mendes e não o Coronel Diego. Se o coronel encarnasse essa questão do bolsonarismo é evidentemente o pedido seria pra ele, mas eles não consideram o major como um candidato viável e aposta no Sílvio Mendes. Então esse fator Gessivaldo eu entendo dessa maneira", comentou o senador.
Se tratando dos candidatos do MDB, o senador informou que no caso de Gutemberg Rocha ele não é filiado ao partido, mas que a posição dele surpreendeu a todos da legenda e declarou.
"É uma pessoa que entrou no MDB, que saiu do MDB, nem disse porque entrou e nem disse porque saiu, não entendi nada, cabe a ele explicar", contou.
Por fim, em relação ao prefeito de Marcus Parente, o parlamentar disse que não foi uma supresa a adesão e definiu o DR. Gedison como um 'médico Bolsonarista'. "Ele é bolsonarista e nessa linha do Bolsonaro pra votar no Silvio Mendes é um é um sopro", finalizou.
Fonte: Portal A10+
