Wellington Dias anuncia retorno do programa de cisternas com 36 mil unidades para o Nordeste - Política
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Wellington Dias anuncia retorno do programa de cisternas com 36 mil unidades para o Nordeste

Anúncio ocorreu durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste)


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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), anunciou a retomada do Projeto Cisternas durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), em João Pessoa, realizada nesta sexta-feira (28).

Segundo o ministro, o objetivo é entregar 36 mil unidades para todos os estados do Nordeste ainda em 2023, com foco no semiárido. A pasta prevê a assinatura do acordo relacionado à iniciativa no próximo mês.  

Ministro Wellington Dias Ascom
 
 
 

O Programa Cisternas se insere no contexto de promoção de ações de adaptação climática e de melhoria da qualidade de vida das populações rurais, com grande incidência no território semiárido brasileiro.

“É isso que o presidente Lula propôs para este mandato. Estou bastante animado e acredito no Nordeste como o estado que vai tirar mais brasileiros e brasileiras da pobreza e da extrema pobreza”, disse o ministro. 

Dados do Cadastro Único apontam que existem 990 mil famílias sem acesso à água em todo território brasileiro, destas, 701 mil estão no semiárido. De acordo com Dias, na estratégia do programa haverá uma atenção especial aos povos indígenas e comunidades tradicionais, que deverão ser priorizados no atendimento.

A reunião do consórcio de governadores tratou ainda da criação do Fundo Nordeste de Investimentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, foi assinado Termo de Cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para que os Estados desenvolvam ações de combate à fome.

“Entre as 21 milhões de famílias que estão no Bolsa Família, 9,7 milhões são do Nordeste. É menor do que foi há alguns anos, mas ainda é um número elevado comparado ao patamar que chegamos entre 2012 e 2014, quando o Brasil saiu do Mapa da Fome. Todas as vezes que a gente tem política para reduzir a pobreza e a extrema pobreza, tem também o crescimento econômico e da classe média”, finalizou o ministro.

Fonte: Portal A10+


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