FMS realiza mutirões para identificar hanseníase em Teresina - Saúde
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FMS realiza mutirões para identificar hanseníase em Teresina

As ações fazem parte da campanha Janeiro Roxo, que trata da hanseníase


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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está executando programação de alerta e identificação de casos de hanseníase nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais. As ações fazem parte da campanha Janeiro Roxo, que trata da hanseníase. No dia 28 (sábado) de janeiro serão realizados mutirões de manchas nas UBS do Poty Velho (zona Norte), do Renascença (zona Sudeste) e no Ambulatório do Hospital do Promorar (zona Sul).

Dados do Programa Municipal de Controle de Hanseníase de Teresina, mostram que nos últimos três anos, mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, de 2020 a 2022, foram registrados na capital 477 casos, sendo 11, em menores de 14 anos (Hanseníase Infantil).

  

FMS realiza mutirões para identificar hanseníase em Teresina Reprodução
   

A hanseníase se manifesta principalmente por meio de lesões na pele como manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou nódulos (tipo caroços) no corpo e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés, explica a média infectologista Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da FMS. Apesar de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Os familiares por terem um contato prolongado e íntimo com a pessoa doente não tratada tem o maior risco de adoecer. A transmissão não ocorre por meio de saudações sociais como abraço, aperto de mão ou um sorriso. acrescenta a infectologista.

Amparo Salmito, faz o alerta para evitar a hanseníase. “A doença é milenar e não tem vacina para proteger. A meta da ONU é que até 2030 tenham redução significativa de casos da doença. A FMS tem um bom programa com profissionais e medicamentos gratuitos e a nossa principal ação nesse mês é o mutirão da mancha e pedimos que as pessoas que tenham alguma mancha na pele e suspeita de que seja a doença vá ao mutirão do dia 28 que teremos profissionais especializados para o atendimento”, conclama.

Programação Janeiro Roxo

De 5 a 11

Treinamento e mobilização de agentes comunitários de saúde nas ações de controle da hanseníase nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Dia 19 (quinta-feira), das 8h às 12h.

Avaliação de contatos de hanseníase (2ª etapa), na UBS Durvalino Couto, bairro Bela Vista, zona Sul.

Dia 26 (quinta-feira), das 8h às 12h

Avaliação de contatos de hanseníase (2ª etapa), na UBS Padre Mario Rocchi, no Parque Esperança.

Dia 27/01, das 8h às 12h

Avaliação de contatos de hanseníase – 2ª etapa, na UBS Onesima Nascimento, bairro Árvores Verdes.

Dia 28/01 (sábado), das 8h às 12h

  • Mutirão da Mancha na UBS Poty Velho
  • Mutirão da Mancha na UBS Reginaldo Castro, bairro Renascença, zona Sul
  • Mutirão da Mancha no Ambulatório do Hospital do Promorar, zona Sul

Janeiro Roxo

Desde 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para a campanha "Janeiro Roxo" cujo o objetivo principal é ampliar o conhecimento da população sobre a hanseníase, por meio de ações educativas e reforçar a importância do diagnóstico precoce para evitar a ocorrência de sequelas graves, que geram incapacidades físicas.

Quando descoberta e tratada tardiamente, a Hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. No Brasil o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem ser tratados em casa com supervisão periódica nas Unidades Básicas de Saúde.

Para os casos mais complexos a Rede de Assistência em Saúde (RAS) de Teresina conta com os serviços de Dermatologia do Hospital Getúlio Vargas e Hospital Universitário e o Centro Maria Imaculada.

Indicadores

O Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia.

O Piauí, juntamente com os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, está entre os estados, que apresentam maiores índices de casos da doença.

Fonte: Portal A10+


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