Os irmãos, identificados apenas pelas iniciais, W.N.F. e W.N.F, presos durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) nesta terça-feira (27), na zona Sudeste de Teresina, também atuavam na distribuição de drogas na zona Leste e misturavam a cocaína com creatina para aumentar a quantidade. À TV Antena 10, o delegado Samuel Silveira detalhou que as drogas eram distribuídas por delivery.
“Realizamos a prisão de dois indivíduos, eles que vieram do interior do estado, e acabaram montando uma empresa aqui, mas a grande operação financeira deles vinha do tráfico de drogas, especificamente, na distribuição de cocaína na zona Leste da capital e no formato de delivery. A imensa maioria dos pagamentos no formato de pix. Eles trabalhavam sobretudo na madrugada, na zona boêmia da capital”, disse.
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O delegado detalhou que as drogas eram misturadas com suplemento, para aumentar o lucro dos dois. “O detalhe é que essa droga acabava sendo misturada com creatina, aumentando a quantidade e diminuindo o grau de pureza da droga e aumentando a lucratividade dos dois. Eles são associados a outros indivíduos. Não trabalhavam atrelados a nenhuma facção criminosa. Eles vinham fazendo esse trabalho a algum tempo em Teresina, mas nunca haviam sido presos”, destacou.
O dois iniciaram as atividades na zona Leste e migraram para a zona Sudeste após um desentendimento sobre o negócio. O fato dos indivíduos não terem passagens pela polícia, dificultou a identificação das atividades ilícitas.
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“Eles estava a margem do sistema prisional porque nunca tinham sido presos, mas eles estavam no radar do Denarc desde quando eles atuavam na zona Leste da capital. Eles acabaram vindo para a zona Sudeste por conta de um desentendimento que houve no que toca a distribuição da drogas. Vieram para a zona Sudeste e continuaram o mercado na zona Leste”, ressaltou.
Os entorpecentes, segundo a polícia, também eram distribuídos em bares na zona Sudeste de Teresina. Os dois tinham uma distribuidora de bebidas, Box85beer, que era usada como fachada. “Era uma empresa de fachada, ela existia de fato para camuflar, mas acabou tendo uma movimentação não comparável a circulação financeira do tráfico”, completou o delegado à TV Antena 10.