Mulher morta a tiros em Teresina estava na porta de casa e, mesmo avistando bandidos, acreditava não ser "alvo" deles, diz delegado

Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital

Atualizada às 12h13

O coordenador geral do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Barêtta, deu detalhes da dinâmica do crime que vitimou Leida Maria Rodrigues Cunha, de 40 anos, com vários disparos de arma de fogo na noite desta quinta-feira (24), na zona Norte de Teresina.

De acordo com o delegado, Leide Maria estava na companhia do marido no momento do crime. Ela e o companheiro chegaram a avistar os criminosos, mas, segundo o marido, a vítima alegava que os suspeitos não fariam nada e, por isso, permaneceu sentada em uma cadeira na frente de casa. Nesse momento o crime aconteceu.

  

Leida Maria Rodrigues Cunha Divulgação

   

"O marido dela foi entrevistado e disse que quando notou aproximação ainda puxou o braço dela, ela percebeu mas disse que eles não fariam nada. Em continente já começaram os disparos. Ela estava sentada em uma cadeira de costas para a rua, e ele imediatamente, quando começou os disparos, adentrou à casa para tentar se proteger", detalhou o delegado à TV Antena 10. 


A mulher foi alvejada com vários disparos de arma de fogo e chegou a ser socorrida e levada até o Hospital do Matadouro, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo ao dar entrada no hospital.

Para o coordenador, ficou evidente que os criminosos foram até o local para cometer assassinato, mas ainda não se sabe se apenas Leide seria o alvo, ou mais pessoas estariam na mira dos criminosos. "O objetivo deles era claro, você vê até o número de disparos que foram feitos", justificou o delegado Barêtta.

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Em um vídeo que circula nas redes sociais, a vítima do crime aparece dançando e supostamente fazendo símbolo de apologia à uma organização criminosa atuante no Piauí. A situação, no entanto, está em investigação.

Uma pessoa foi presa por suspeita de envolvimento no crime. O caso será investigado pelo núcleo de feminicídios do DHPP.