A RECORD volta a exibir, a partir desta segunda-feira (01), às 15h30, uma edição especial da novela "A Escrava Isaura", um dos maiores sucessos da teledramaturgia nacional e internacional. A trama, escrita por Tiago Santiago e baseada no romance clássico de Bernardo Guimarães, publicado há 150 anos, ocupará as tardes da emissora no lugar de O Rico e Lázaro. No Piauí, o telespectador poderá acompanhar a trama na tela da TV Antena 10.
Exibida originalmente entre 2004 e 2005, A Escrava Isaura foi protagonizada por Bianca Rinaldi, no papel da jovem escrava que sonha com a liberdade, e por Leopoldo Pacheco, como o vilão Leôncio. O folhetim fez enorme sucesso no Brasil e no exterior, sendo comercializado para mais de 35 países, entre eles Portugal, Chile, Argentina, Estados Unidos, Bolívia e Venezuela.
O enredo acompanha a trajetória de Isaura, uma órfã criada como filha por sua senhora Gertrudes (Norma Blum), mas alvo do desprezo do Comendador Almeida (Rubens de Falco) e, sobretudo, das perseguições de Leôncio. Determinada a conquistar a liberdade, Isaura enfrenta sofrimento, fugas, falsas identidades e reencontros, até viver um romance com o abolicionista Álvaro (Théo Becker). A narrativa também destaca os movimentos abolicionistas, o cotidiano das senzalas, além de crenças, danças e rituais da cultura negra.
Algumas curiosidades:
- A primeira reapresentação da novela aconteceu ainda em 2005, apenas um ano após sua estreia, em horário nobre, com 179 capítulos. Depois, vieram reprises em 2007, 2017 e 2019.
- A nova versão contará com imagem remasterizada em formato 16:9, som remixado, abertura inédita e até o uso de inteligência artificial para restaurar detalhes técnicos e aprimorar a qualidade visual.
- A Record anunciou que haverá redução no número de capítulos para tornar a narrativa mais ágil e dinâmica para o público.
- A obra se consolidou como uma das mais emblemáticas da dramaturgia da Record e ganhou até um spin-off, Escrava Mãe (2016), que contou a história da mãe de Isaura.
- O elenco recebeu consagrações do Prêmio Zumbi dos Palmares e de órgãos argentinos, por ser exibida internacionalmente.
- As locações externas foram feitas em uma fazenda cafeeira localizada em Santa Gertrudes, com mais de 22 mil m² de construção em arquitetura francesa que pertenceram ao Barão de São João do Rio Claro e ao Conde de Prates; contendo casa de colonos, senzala e estação de trem, que seriam importantes para o enredo da trama