As eleições proporcionais de 2026 no Piauí devem ser marcadas por disputas concentradas entre nomes mais tradicionais e com mais estrutura política.
A redução de 30 para 24 vagas no parlamento estadual, e de 10 para 08 vagas na Câmara Federal, inviabiliza a ascensão de novas lideranças. O quociente eleitoral deve aumentar substancialmente, o que já desestimula nomes de potencial baixo ou médio.
Nas maiores siglas como o PT, MDB e PSD as conversas sobre formações de chapas se concentram entre quem já tem mandato, ocupantes de cargos no primeiro escalão do Executivo e os bem apadrinhados.
No campo da oposição, que une a federação União Progressista e o Partido Liberal, o desafio será a escolha de nomes realmente competitivos para as chapas que substituam os que migraram para a base governista.
Alguns devem entrar na disputa cientes que não tem chances de serem eleitos. Esses vão participar do processo para ajudar as legendas com a soma de votos, vislumbrando uma suplência com expectativa de convocação ou outros espaços e favores.