A emocionante história de Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, ganhou um desfecho marcante nesta sexta-feira (24) com o nascimento de seu bebê. Joyce estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, em Mato Grosso, após sofrer um aneurisma cerebral que culminou em morte cerebral no dia 1º de janeiro.
O bebê, um menino, nasceu pesando 900 gramas e foi imediatamente transferido para a UTI neonatal por ser considerado um caso de "prematuro extremo". A mãe foi mantida viva por aparelhos durante semanas para garantir o desenvolvimento do bebê, mas complicações respiratórias fizeram com que os médicos decidissem antecipar o parto, inicialmente previsto para fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação.
Os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados logo após o nascimento. O corpo de Joyce foi transferido para Tocantins, onde a família residia antes de se mudar para Mato Grosso.
Entenda o caso
Joyce começou a passar mal no dia 20 de dezembro de 2024, em Jaciara, e foi levada ao hospital local após desmaiar. Diante da gravidade do quadro, foi transferida para Rondonópolis, onde passou por uma cirurgia de emergência. Apesar dos esforços médicos, o cérebro de Joyce começou a inchar, e foi necessário realizar uma craniectomia descompressiva, na qual parte do crânio é removida para aliviar a pressão no cérebro. Dias depois, ela teve a morte cerebral confirmada.
A luta pela vida do bebê
Desde então, Joyce foi mantida viva por aparelhos para garantir o desenvolvimento de seu filho. A equipe médica acompanhou o caso com dedicação, buscando prolongar a gestação o máximo possível, mas complicações respiratórias levaram à antecipação do parto.