Piauí apresenta redução de quase 2% na taxa de desocupação no mercado de trabalho em 2024, diz PNAD

O rendimento médio mensal do trabalho no Piauí apresentou um incremento de 2,4%

O Piauí registrou queda de 1,9% na taxa de desocupação no mercado de trabalho em 2024. Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (22), no 3º Trimestre de 2024, o estado tinha 115 mil pessoas que não encontraram ocupação formal ou informal no mercado de trabalho, o equivalente a 8%. No mesmo período de 2023 haviam 142 mil pessoas desocupadas (9,9%,), uma redução de 27 mil.

A taxa de desocupação do estado durante o período observado neste ano, foi a nona maior do país. As unidades da federação com as maiores taxas de desocupação foram Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Rio Grande do Norte (8,8%). Já as menores taxas de desocupação ficaram com Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%).

  

Carteira de trabalho
 

   

O rendimento médio mensal do trabalho no Piauí apresentou um incremento de 2,4%, tendo passado de R$ 2.313,00 no terceiro trimestre de 2023, para R$ 2.368,00 no mesmo período de 2024. 

No que se refere à massa de rendimento mensal paga às pessoas ocupadas no mercado de trabalho piauiense, registrou-se um incremento de 8,2%, tendo passado de R$ 2,88 bilhões em 2023 para R$ 3,06 bilhões no em 2024.

A taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense no terceiro trimestre deste ano foi de 54,5%, pouco abaixo da registrada em 2023, que foi de 55,0%. 

Segundo relatório da pesquisa, a taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.