O Governo do Piauí encerra 2025 tendo como uma de suas prioridades o combate ao desmatamento ilegal. Ao longo deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) já realizou 21 operações de fiscalização, número que, mesmo antes do fim do calendário, representa um aumento de quase 10% em relação ao total de 2024.
A intensificação das ações não é apenas um indicador administrativo: tem impacto direto no território. No primeiro semestre de 2025, o Piauí registrou uma queda de 68% no desmatamento ilegal, reflexo direto da presença constante das equipes, do uso de tecnologia de monitoramento e da resposta rápida a alertas ambientais.
Segundo o gerente de Fiscalização da Semarh, Renato Nogueira, o resultado mostra que o trabalho coordenado está funcionando. “Estamos onde nunca estivemos, chegando mais rápido e com mais precisão. O aumento das operações e a queda expressiva do desmatamento ilegal mostram que a estratégia está dando certo. É tecnologia, equipe preparada e determinação para enfrentar quem insiste em degradar o meio ambiente. A orientação é clara: não vamos permitir retrocessos na proteção dos nossos biomas”, afirma.
O reforço das operações tem sido especialmente decisivo em áreas sensíveis, matas ciliares, veredas, nascentes e zonas de transição entre Cerrado e Caatinga. A presença sistemática do Estado nessas regiões tem reduzido a reincidência de infrações e pressionado práticas predatórias historicamente toleradas.
Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, os resultados comprovam que o Piauí vive um novo ciclo na política ambiental. “Esse crescimento das fiscalizações já mostra efeitos concretos no território. Reduzir em 68% o desmatamento ilegal no primeiro semestre é a prova de que estamos no caminho certo. A Semarh está mais preparada, mais presente e mais eficiente. Nosso compromisso é proteger o patrimônio natural do Piauí e garantir segurança ambiental para as próximas gerações”, destaca.