O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou nesta terça-feira (11), por unanimidade, o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelas faixas de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida. O teto, que hoje é de R$ 264 mil, poderá chegar a até R$ 275 mil, a depender da localidade.
A mudança, que vale para as faixas 1 e 2 do programa, destinadas a famílias com renda bruta mensal de até R$ 4.700, vai beneficiar 263 municípios.
Segundo o governo, o ajuste busca adequar o programa ao aumento dos custos da construção e garantir a oferta de unidades dentro dos limites aceitos pelo programa.
Representantes do setor imobiliário vinham defendendo a revisão do valor, afirmando que o teto atual dificultava a viabilização de novos empreendimentos, principalmente em regiões metropolitanas.
O novo limite ainda depende da formalização das regras e da publicação dos parâmetros pelo FGTS para entrar em vigor.
A elevação ocorre em meio a uma série de medidas do governo para estimular o mercado habitacional. Em outubro, foi ampliado o teto do Sistema Financeiro de Habitação, que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões para financiamentos com recursos da poupança.
O Minha Casa, Minha Vida atende famílias de baixa renda com subsídios e condições especiais de financiamento. O aumento do teto permite que mais imóveis se enquadrem nas faixas atendidas pelo programa, ampliando as opções de compra para beneficiários e ajudando a destravar projetos do setor da construção civil.