De 2012 a 2022, houve uma queda na sindicalização do trabalhador brasileiro, em todos os estados da federação. No Piauí, em 2012, cerca de 23,6% dos trabalhadores estavam sindicalizados, indicador que chegou ao máximo em 2014, com 28,1%, e reduziu para 18,8% em 2022, uma queda de 20,33% em relação ao início da série histórica em 2012.
A redução da sindicalização no Piauí foi a segunda menor dentre todos os estados, sendo inferior apenas à do Tocantins, que foi de 12,01%. Apesar da queda na sindicalização, em 2022 o Piauí era o estado com o maior percentual de trabalhadores sindicalizados no país, mesma posição que também ocupava em 2012, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
No Brasil, em 2012, havia 16,1% de trabalhadores sindicalizados, indicador que reduziu para 9,2% em 2022, uma queda de 42,85%. Dentre os estados, a maior redução na sindicalização ficou com o Amapá, com 71,22%, onde em 2012 havia cerca de 13,9% de sindicalização, tendo reduzido para 4% em 2022, no que foi o menor percentual de trabalhadores sindicalizados do país.
Em 2022, o indicador de mulheres sindicalizadas no Piauí era de 22,5%, enquanto que o de homens era de 16,2%, inferior ao das mulheres em 6,3 pontos percentuais. No Brasil o indicador quanto ao sexo da pessoa sindicalizada estava mais equilibrado, sendo de 9,3% para as mulheres e de 9,1% para os homens.
A sindicalização no país apresenta um aumento de acordo com o nível de instrução da pessoa, sendo de 19,3% para aqueles sem instrução e nível fundamental incompleto, passando a 35,4% para aqueles com ensino médio e superior incompleto, e 35,3% para aqueles com ensino superior.