Dados do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população quilombola do Piauí tem menor acesso a esgotamento sanitário adequado em comparação com a média da população do estado, tanto em áreas urbanas quanto rurais.
Nas cidades, apenas 28,32% dos domicílios quilombolas contavam com esgoto adequado, por rede geral, pluvial, fossa séptica ou filtro, enquanto 58,12% da população total urbana do Piauí possuíam esse serviço, uma diferença de quase 30 pontos percentuais.
Na zona rural, o cenário também é desigual: 15,26% dos domicílios quilombolas tinham acesso ao serviço, contra 19,70% entre os demais moradores rurais do estado.
No Brasil, 52,81% dos domicílios quilombolas urbanos tinham esgotamento sanitário adequado, contra 84,25% da média da população urbana, uma diferença de 31,44 pontos. Já na área rural, apenas 17,10% dos domicílios quilombolas estavam atendidos, frente a 25,58% da média nacional rural.