Em depoimento prestado à Polícia Civil do Maranhão, da cidade de Santa Luzia do Paruá, Bruno Manoel Santos Arcanjo, acusado de matar a tiros o policial civil Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, na última terça-feira (03), durante uma operação, confessou ter atirado contra os agentes que cumpriam um mandado de prisão em sua residência. No entanto, o acusado afirmou que não sabia que as pessoas em sua casa eram policiais.
Segundo o relato do acusado, ele estava dormindo quando sua esposa o alertou sobre a presença de intrusos na casa. Arcanjo disse ter pegado uma arma calibre 9mm que guardava no guarda-roupa e, sem verificar a identidade dos invasores, abriu a porta do quarto e atirou em direção à cozinha. Ele afirmou acreditar que disparou apenas duas vezes, mas não soube precisar se houve mais tiros ou se atirou em outras direções.
Após os disparos, o indivíduo relata que voltou para o quarto e se escondeu até ouvir a voz do policial Egídio, que informou serem agentes da lei que estavam na casa. Foi nesse momento que, segundo o depoimento, ele retirou o carregador da arma e se entregou. A esposa do acusado foi a primeira a sair do quarto, seguida por ele, que se deitou no chão e foi algemado pelos policiais.
Arcanjo também declara não entender o motivo do mandado de prisão e de busca e apreensão em sua residência. Ele confirmou que a arma utilizada estava registrada em seu nome há cerca de três anos, embora não seja registrado como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador).
Bruno Arcanjo já havia sido preso anteriormente pelo crime de estelionato. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Maranhão.