Advogado é preso suspeito de estelionato após desvio de R$ 40 mil de taxas condominiais em Teresina

A prisão foi realizada no momento em que o advogado chegava à Central de Inquéritos de Teresina para participar de um audiência de um cliente

A Polícia Civil do Piauí prendeu um advogado identificado pelas iniciais E.O.C., suspeito de cometer crime de estelionato enquanto exercia a função de síndico profissional em condomínios da capital. A prisão foi realizada, na manhã desta sexta-feira (04), no momento em que o advogado chegava à Central de Inquéritos de Teresina para participar de uma audiência de custódia de um cliente.

Segundo a delegada Maria Laura Monteiro, a investigação teve início após o síndico de um condomínio no bairro Verde Cap, zona sudeste de Teresina, denunciar o desaparecimento de cerca de R$ 40 mil do caixa do condomínio. Na investigação, foi constatado o envio de R$ 17 mil, foi transferido via PIX diretamente para a conta pessoal do advogado. “Durante as apurações, foi comprovado que o suspeito, que é advogado, fazia transferências de valores para sua conta pessoal, havendo a transferência de R$ 17 mil reais via PIX diretamente para a conta pessoal do advogado”, destacou.

 

Polícia Civil do Piauí
Reprodução

  

Ainda conforme a delegada, E.O.C. é alvo de diversas denúncias em outras delegacias da capital, todas relacionadas ao exercício da função de síndico. Em alguns casos, ele teria se apropriado indevidamente de valores de diferentes condomínios e realizado transferências entre contas bancárias de condomínios distintos, indicando, segundo a polícia, a existência de um possível esquema de desvio sistemático de recursos.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido por equipes da 9ª Delegacia Seccional de Teresina – Divisão 1 (21ª Delegacia de Polícia). Em cumprimento às prerrogativas da profissão, a ação contou com o acompanhamento da Comissão de Prerrogativas e Direitos Humanos da OAB-PI, previamente acionada pela delegacia responsável.

O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da Justiça do Piauí. As investigações continuam para identificar possíveis novos casos e vítimas.