(Atualizada às 10h29)
Um gerente substituto do Banco do Brasil, de nome não revelado, foi preso transportando dinheiro que, segundo a polícia, teria sido furtado da agência onde ele trabalhava, na rua 13 de maio, no Centro de Teresina. A prisão aconteceu na região do município de Camocim, Ceará. O banco informou que teve um desfalque de R$ 1,2 milhão.
A agência bancária acionou o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) informando que havia indícios que um de seus funcionários estaria sendo vítima de um crime na modalidade "sapatinho". Quando iniciaram o trabalho de investigação, policiais do Greco descartaram a possibilidade.
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A equipe policial do Piauí conseguiu localizar o funcionário na cidade de Camocim-CE, solicitando apoio da Polícia Militar do Ceará. O funcionário foi abordado por policiais do estado vizinho e no veículo do mesmo foi encontrado dinheiro e uma chave de um dos cofres da agência. Em depoimento à polícia, ele alegou que estaria em surto psicótico.
"Entramos em contato com a polícia cearense e foi feito uma abordagem ao veículo e ele foi conduzido a uma delegacia lá da região de Camocim. No veículo dele os policiais encontraram uma certa quantia em dinheiro, inclusive uma chave de um dos cofres da agência bancária. Ele alegou que estaria em surto psicótico. É importante ressaltar que na própria residência do funcionário nós conseguimos apreender também uma grande quantia em dinheiro, pelas informações que a gente conseguiu coletar, até então, esse dinheiro que foi apreendido na residência e no veículo dele são parte do que foi subtraído da agência bancária", relatou o delegado Charles Pessoa do Greco ao A10+.
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Diante das informações, policiais do Greco foram a residência do funcionário e lá foi apreendida outra quantia de dinheiro. A instituição bancária contabilizou um desfalque de R$ 1,2 milhão, sendo o funcionário o principal suspeito de roubar o dinheiro.
Ainda segundo o delegado, o suspeito estava como gerente substituto na agência bancária. Charles Pessoa relatou que solicitou um relatório técnico do banco para saber se o valor encontrado com o funcionário foi retirado apenas na segunda-feira ou se é resultado de uma ação realizada ao longo dos últimos dias. A família dos suspeito contou que não tinha conhecimento sobre o caso.
"Esse funcionário era o responsável pela parte financeira, é um gerente substituto. Então, na última sexta e na última segunda, ele tinha o controle sobre a situação financeira de cofre e tudo. Nós solicitamos um relatório técnico ao banco para precisar o valor exato que foi subtraído. Ele não tinha histórico de crime. O dinheiro foi encontrado em um veículo particular do próprio funcionário. No momento da abordagem ele estava sozinho no veículo. A família também alega que não tinha conhecimento, inclusive os familiares acreditavam que ele estava dando expediente na própria instituição financeira", completou.
O suspeito foi conduzido para Teresina onde passará por audiência de custódia e responderá pelo crime de peculato.