Homem que se diz tenente da PM é denunciado por aplicar golpes em nome da Rede Feminina do Piauí

PM foi procurada e explicou que homem que pediu dinheiro não faz parte da corporação

Um homem, que se identifica como tenente Cidreira, está aplicando golpes e pedindo dinheiro para pessoas em nome da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí. Umas das vítimas do golpista contou à TV Antena 10 que o homem foi ao seu local de trabalho, contou que era voluntário da instituição e pediu doações em dinheiro para ela.

 

Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí
Reprodução/ TV Antena 10

 

Segundo a mulher, que preferiu não se identificar, o homem contou que era um dos personagens que participava de ações para as crianças. Ela relatou que ele falou também que tinha um filho que havia falecido vítima de câncer.

  

Golpista pediu dinheiro em nome da instituição
Reprodução/ TV Antena 10

  

“Ele disse que fazia parte da ação, que era o homem aranha, me mostrou o Instagram [da Rede Feminina] para dar um certo respaldo para o que ele estava falando e se apresentou solicitando doação em nome da instituição. Ele mostra panfleto, se aproveita da solidariedade dos outros. Me senti lesada e enganada, é uma causa muito bonita, magnifica, que tem um propósito importante e ele vir em nome dessa instituição faz a gente se sentir enganado”, contou.

Lenora Campelo, uma das voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer do PI, alertou que a instituição filantrópica sempre identifica seus voluntários com farda e crachá. Um Boletim de Ocorrência foi feito contra o homem.

 

A voluntária Lenora Campelo fez um alerta e explicou o caso
Reprodução/ TV Antena 10


“Nos soubemos através dos doadores, que ligavam questionando se a gente estava pedindo ajuda. A rede feminina realizada seus projetos através de doações e das campanhas, mas toda vez que nós buscamos a doação nós mandamos as pessoas identificadas com farda, crachá, recebo e entramos em contato antes. Nunca mandamos qualquer pessoa buscar doações ou falar pela instituição”, explicou.

A Rede Feminina do Piauí atua há mais de 30 anos dando apoio para pacientes oncológicos, principalmente os do interior do estado. Segundo a instituição, atualmente 250 pessoas estão inseridas em diversos projetos. A TV Antena 10 entrou em contato com a Polícia Militar do Piauí (PM-PI), que informou que o homem não faz parte da corporação.