(Atualizada às 14h06)
Familiares e vizinhos de Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos, vivem momentos de angústia desde o desaparecimento da jovem no domingo (04), em Timon, no Maranhão. Ao A10+, a mãe da vítima, Maria do Socorro, afirma que a filha não tem envolvimento com crime e que pode ter sido confundida com outra pessoa. Joycilene tem cinco filhas, uma delas de dois anos de idade.
Minutos depois desta publicação, o corpo da vítima foi encontrado no rio Parnaíba. A informação foi confirmada à TV Antena 10 por um irmão de Joicilene Nascimento. Veja a matéria aqui!
Segundo Maria do Socorro, mãe de Joycilene, a filha saiu de casa para ir ao Clube do Zagalo, local que fica atrás da sua residência e que a vítima tinha costume de frequentar, acompanhada da irmã paterna que conheceu a cerca de seis meses. Depois do clube, a irmã de Joice teria levado ela a um baile de reggae na Rua 100. Lá ela teria sido abordada por algumas pessoa e agredida. Desde então ela nunca mais foi vista.
"Minha filha é mãe, cuida do marido, cuida das filhas, cuida de mim. Ela não me responde, minha filha não é de baderna. Pode ir na delegacia e puxar a ficha da minha filha para ver se tem algum nome dela lá. É uma dona de casa. Ela foi para o Clube do Zagalo, ficou lá na mesa do irmão com a cunhada e essa mulher (irmã). Ela pegou minha filha e levou para o clube do reggae. Nesse clube minha filha sumiu. A irmã dela só mandou ela correr. A Joicinha não correu porque ela não deve nada", conta a mãe.
Horas depois do crime, a família recebeu um vídeo em que a jovem aparece deitada ao chão, ensanguentada e sendo questionada pelas pessoas ao redor. A suspeita da família é que ela tenha sido confundida com integrante de facção.
"Eu não vi o vídeo todo porque eu não aguento ver aquele vídeo. Ela (irmã) negando todo tempo que não tinha briga, que não tinha nada. Eu desconfiei que era mentira dela. Minha filha pode ter sido confundida também porque ela nunca andou lá, ela nunca andou em baile de reggae, tem vídeo dela puxando o braço da minha filha e colocando ela em uma moto para levar para o baile. Eu só não quero receber minha filha morta aqui. Minha filha não merece isso. Nós estamos sofrendo. Eu quero minha filha viva. Eu estou andando nos hospitais, todo mundo desesperado e cadê minha filha. Eu peço que se alguém tiver com minha filha, pode ser de um lado pode ser de outro, não importa. Eu quero que devolva minha filha. Pode jogar em qualquer esquina que nós pega ela", conta.
Na rua em que reside a jovem, vizinhos e amigos tentam auxiliar a família nas buscas por Joice. Um vizinho identificado como Adão pede para que as pessoas parem de enviar notícias falsas e devolvam a jovem com vida.
"O que agente soube foi uma noticia falsa de que jogaram ela na linha do trem. O que a família quer é que devolva a Joicinha. Ela ainda amamenta uma criança de dois anos. E o esposo está todo mundo chocado. Essa irmã vem pedindo para que ela vá ao clube de reggae com ela. E as informações que a gente sabe é que ela foi espancada. Como ela mora no Pedro Patrício talvez ela tenha sido confundida. Quem souber de alguma informação que traga a informação verdadeira", finaliza.
A família prestou um boletim de ocorrência no dia do desaparecimento da jovem na Central de Flagrantes. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.