Operação Draco 137: mais de 20 alvos presos, apreensão de drogas, dinheiro e veículos no Piauí

A operação também teve desdobramentos nos estados da Paraíba, Ceará, Maranhão e São Paulo

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) cumpriu 55 mandados de busca e apreensão, que resultou na prisão de 24 pessoas e na apreensão de drogas, dinheiro e 11 veículos, nessa sexta-feira (12). 

A operação, denominada DRACO 137, abrangeu as cidades de Teresina, Parnaíba, Cajueiro da Praia, Luís Correia e Demerval Lobão. A operação também teve desdobramentos nos estados da Paraíba, Ceará, Maranhão e São Paulo.


A organização criminosa investigada é diretamente responsável pela prática de diversos homicídios no litoral piauiense, tráfico de entorpecentes e outros atos ilícitos. “A ação partiu de uma investigação feita no litoral, onde os policiais encontraram diversas conversas, fotos e vídeos nos celulares apreendidos nas quais os suspeitos exibem armas, fazem testes de coletes e registram a chegada de drogas, além de se comunicarem com membros do alto comando da facção combinando o tráfico de drogas”, explicou o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.

Além dos policiais do DRACO, participaram da operação Superintendência de Operações Integradas, Força Estadual Integrada de Segurança Pública, Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro, Diretoria de Polícia do Interior, Polícia Militar, Seccional de Parnaíba, FICCO de Parnaíba, DENARC, Delegacia Regional de Luís Correia e demais forças policiais.


Sobre o DRACO

Criado em março de 2023, o Draco já soma 137 operações policiais. Nas 100 primeiras operações, completadas em março deste ano, o Departamento realizou 623 prisões, cumpriu 630 mandados de busca e apreensão e apreendeu 90 armas. Todas as operações ocorreram sem nenhum registro de morte por ação policial, reforçando a posição do Estado como a polícia menos letal do país.

Um dos diferenciais das ações do Draco é a requalificação dos espaços, antes ocupados pelas facções, para que a comunidade possa se sentir segura. Dessa forma, o departamento apaga as pichações nos muros com apologia às facções, realiza ações sociais nos bairros e, em parceria com a Polícia Militar, implantou bases provisórias de policiamento.