Polícia Civil cerca Praça da Bandeira e prende pessoas com celulares roubados durante 29ª fase da Interditados, em Teresina

Durante ação, que ocorreu nesta sexta-feira (06), policiais encontraram celulares no lixo

A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta sexta-feira (06), a 29ª fase da Operação Interditados na Praça da Bandeira, situada no Centro de Teresina para combater os crimes de receptação de celulares roubados. Todo o entorno da praça foi cercado e equipes realizaram abordagens para identificar origem dos aparelhos eletrônicos. Até o momento cinco pessoas foram presas.

A TV Antena 10 apurou que durante a execução da operação ninguém adentra o local, que foi cercado pelos policiais em todas as entradas. O delegado Matheus Zanatta, da Superintendência de Operações Integradas explica que a dinâmica das fiscalização consiste em abordar aqueles que estão na praça e verificar se os celulares em posse deles possui alguma restrição de roubo ou furto. O delegado também destacou que algumas desconhecem a restrição do seu eletrônico. 

Fotos: Chico Filho / Portal A10+

“No momento que nós iniciamos as fiscalizações aqui na Praça da Bandeira, encontramos também alguns celulares no lixo, onde a pessoa se evadiu do local. Provavelmente esses celulares também têm restrição, posição de procedência duvidosa, e aqui estamos fazendo também a questão educativa, distribuindo folders para o cidadão, mostrando que eles não devem comprar celulares com procedência duvidosa, sem caixa, sem nota fiscal. Pena de responder pelo crime de recepção, estar alimentando o furto e roubo de celulares e até mesmo a prática de outros crimes mais graves, como por exemplo o latrocínio”, detalhou Zanatta.

De janeiro a setembro deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado, foi registrado redução de 46% no roubo de celulares na cidade de Teresina. O delegado também explicou que tanto aqueles que sabiam da procedência duvidosa do celular, quantos aqueles que foram negligentes na aquisição, poderão ser autuados por receptação.

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“Ela sabendo que o celular tinha restrição, ela responde pelo crime de recepção dolosa, e flagranteada, e se ela comprar um celular com procedência duvidosa, onde ela não pediu a caixa, ela não pediu a nota fiscal, ela correu o risco, ela é autuada pelo crime de receptação culposa, assim, num termo de comparecimento junto ao juizado especial e é liberada”, afirmou.

Para não correr o risco de ser autuado pelo crime, Zanatta recomenda adquirir eletrônicos apenas com nota fiscal ou na caixa original do objeto. 

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