A Polícia Civil do Piauí deflagrou uma nova operação na noite desta terça-feira (02) e abordou uma série de pessoas, incluindo monitorados por tornozeleira eletrônica, com a finalidade de coibir práticas criminosas na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí.
A operação aconteceu no mesmo dia em que o DRACO deflagrou uma ação policial que prendeu 17 pessoas que integravam um núcleo estruturado de uma organização criminosa que atuava em vários bairros da mesma cidade. Todos eram membros da célula chamada "Regional Norte", pertencente ao PCC.
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Já durante a noite as ações de combate ao crime continuaram na cidade, desta vez com abordagens em pontos estratégicos, com o intuito de tirar criminosos de circulação e garantir maior tranquilidade aos moradores e visitantes da região norte do Piauí.
“Estamos adotando uma atuação constante para desarticular grupos criminosos e impedir a expansão das atividades ilícitas na região. As equipes permanecem mobilizadas, utilizando informações de inteligência e ações coordenadas para assegurar um ambiente mais seguro para moradores e turistas. As operações seguirão ao longo de dezembro e janeiro, reforçando o compromisso da Segurança Pública com o litoral piauiense”, finalizou o delegado.
Operação contra a "Regional Norte"
Os alvos da Operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrada na manhã desta terça-feira (02), são membros da facção criminosa PCC que integram, especificamente, uma célula denominada "Regional Norte". Até o momento 17 pessoas foram presas em vários municípios.
"São indivíduos presos pertencentes a uma organização criminosa, que são lideranças negativas que tanto mal fazem a sociedade piauiense. O trabalho vai continuar, a pretensão do DRACO e continuar e atuar forte na região para ter mais paz. A facção pratica diversos crimes, homicídios, tráfico de drogas, assaltos. A gente espera que eles possam ser mantidos presos, e a gente espera que as pessoas possam ter um final de ano mais tranquilo", detalhou o delegado Eduardo Aquino em coletiva de imprensa.
Dos investigados, 6 estão foragidos. Segundo a polícia, os indivíduos recrutavam jovens para o mundo do crime, um deles seria natural do estado de São Paulo. "Não foram localizados, mas o trabalho continua, e vamos prender esses outros indivíduos. Nesse primeiro momento, não adentramos a parte financeira, estamos nos concentrando na identificação e pertencimento deles a essas facções, essa parte de lavagem de dinheiro fica em uma segunda etapa. Ele fazem recrutamento de jovens, prometem poder e ajuda financeira, e quando perguntamos o que a facção trouxe de bom para eles, e a resposta é só tragédia, morte e prisão", explicou.