Quase 7 anos depois, suspeito de torturar e assassinar adolescente em Timon-MA é preso pela polícia na Bahia

No dia do crime o suspeito chegou ao local com outros comparsas

Um homem identificado como Melkzael Holanda Pierote foi preso pela Polícia Civil do Maranhão em conjunto com a Polícia Civil da Bahia nesta quinta-feira (20), suspeito de participação na execução de uma adolescente de 16 anos, identificada como Glauciane Sousa. O crime aconteceu em maio de 2018, em uma residência na cidade de Timon. Outras duas pessoas ficaram feridas e sobreviveram. Melkzael estava foragido e escondido na Bahia.

Segundo informações, no dia do crime o suspeito chegou ao local com outros comparsas. Glauciane foi torturada e morta; seu companheiro e um outro homem que estavam na residência ficaram feridos. 

  

Suspeito de torturar e assassinar adolescente em Timon é preso na Bahia
Reprodução

   

“Foi um crime bem bárbaro que repercutiu bastante; já tem sete anos, no ano de 2018, em que um grupo invadiu uma casa, torturou pessoas que estavam lá, degolaram pessoas, disparo de arma de fogo e alguns envolvidos já tinham sido presos e até condenados, só que um um dos envolvidos se evadiu aqui do distrito. Nossa equipe ficou trabalhando até que chegar informações, ainda no ano passado, que ele estaria no estado da Bahia”, disse o delegado Otávio Chaves à TV Antena 10.

O delegado contou ainda, à TV Antena 10, que a polícia está investigando quem seriam as pessoas que ajudaram o suspeito a se esconder no estado. “É um local bem distante, achava que poderia viver livre, mas agora ele vai ter que arcar com o delito que ele cometeu. A gente está apurando quem eram as pessoas ligadas a ele lá, pelo fato de ter ido lá pro estado da Bahia e que teriam dado guarita lá pra ele pra ele tentar ficar livre do procedimento”.

De acordo com o delegado, Melkzael Holanda faz parte de uma organização criminosa; o crime, segundo o delegado, foi planejado.

“Ao que tudo indica é integrante de de organização criminosa. Foi um um crime orquestrado, não foi um um delito de impulso. O grupo dele arquitetou pra entrar na casa, torturar e ceifar a vida das vítimas. As investigações continuam pra gente saber o papel de cada um no crime e saber se ele tem envolvimento efetivo, se ele participou da execução, se estava no apoio, mas o que todo indica ele estava efetivamente na execução”, finalizou.