O senador e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o comparou a Joe Biden, presidente dos Estados Unidos que, nos últimos dias, vem sofrendo várias críticas pelo mal desempenho no debate da CNN e pela idade avançada que pode afetar a capacidade de concorrer à reeleição contra Donald Trump.
Durante visita a Contagem (MG), o presidente Lula afirmou que, quando assumiu o mandato, em janeiro de 2023, o Brasil estava destruído, “como se fosse a Faixa de Gaza”.
“Presidente Biden da Silva, o Brasil não é a Faixa de Gaza! Sua perda de contato com a realidade só aumenta. Como disse o NYT sobre o outro Biden, seu tempo passou”, rebateu Ciro em rede social.
Ainda na postagem, o senador completou: “cada vez que fala, presidente Biden da Silva, como o outro, o Brasil se espanta e não reconhece quem um dia você foi”.
Ciro Nogueira é ex-ministro do governo Bolsonaro. Ele já relatou, em algumas entrevistas, que poderá concorrer ao cargo de vice-presidente nas eleições de 2026. Atualmente ele é senador pelo Piauí e comanda a oposição contra o governo do PT no estado, em especial Teresina, onde ele apoia Sílvio Mendes (UB) na disputa municipal contra Fábio Novo (PT).
Biden é detonado pela imprensa americana e opositores após fracasso em debate da CNN
Na última sexta-feira (28), o conselho editorial do New York Times, jornal mais influente dos Estados Unidos, pediu ao presidente Joe Biden que desista de sua campanha pela reeleição e permita que outro democrata enfrente Donald Trump em novembro.
Em editorial publicado após o primeiro debate eleitoral realizado pela CNN e considerado catastrófico para Biden, o jornal descreveu o presidente, 81, como “a sombra de um líder”, que “fracassou em seu próprio teste”.
No debate, Biden titubeou, deixou frases incompletas e mostrou um olhar perdido durante os 90 minutos dolorosos do debate na TV, acompanhado por milhões de telespectadores. O seu opositor, Donald Trump conseguiu se destacar e mostrou que, mesmo com os problemas na justiça americana, está firme para voltar, caso seja eleito, à Casa Branca.