A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou um projeto de lei que garante atendimento psicológico digital para mães de crianças atípicas. A iniciativa, de autoria do deputado Tiago Vasconcelos (MDB), integra o Programa Piauí Saúde Digital e agora segue para análise do Governo do Estado.
O projeto contempla mães, cuidadores ou responsáveis por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), síndromes genéticas raras, além de deficiências intelectuais ou físicas e outras condições que exigem cuidados especiais. Para ter acesso ao serviço, é necessário estar inscrito no SUS (Sistema Único de Saúde) ou no SUAS (Sistema Único de Assistência Social), por meio do CadÚnico.
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O parlamentar, Tiago Vasconcelos, destacou que a proposta busca acolher mães e responsáveis que enfrentam sobrecarga emocional na rotina de cuidados. “O grande desafio dessas famílias não é a deficiência em si, mas os abandonos e dificuldades que enfrentam todos os dias, seja da família, da sociedade ou do próprio Estado. O apoio psicológico pode fazer a diferença no enfrentamento dessa jornada”, afirmou o parlamentar.
A matéria foi apresentada no fim de junho, foi aprovada em julho pela Comissão de Constituição e Justiça, com parecer favorável do deputado Fábio Novo (PT), e pela Comissão de Saúde, Educação e Cultura, sob relatoria do deputado Dr. Vinícius (PT), líder da bancada governista.
Se sancionada pelo Executivo, a medida poderá ampliar o acesso de mães atípicas ao suporte psicológico, oferecendo atendimento de forma digital, gratuita e integrada ao sistema público de saúde.