O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou neste sábado (08), que vai autorizar que a bancada federal do Progressistas assine o requerimento para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigue os institutos de pesquisas eleitorais no Brasil.
“Pela transparência, por uma discussão definitivamente despolitizada e tratada com a isenção que o tema merece, irei solicitar à bancada federal do Progressistas que ASSINE a CPI das Pesquisas Eleitorais”, escreveu Ciro Nogueira, que apoia o projeto de reeleição de Bolsonaro.
Para que a criação da CPI avance, o requerimento precisa ser lido no Plenário. Encabeçada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), a comissão tem, de acordo com o requerimento, objetivo de “aferir as causas das expressivas discrepâncias” entre os resultados apontados pelos levantamentos e os índices observados nas votações durante o primeiro turno, no domingo (02).
Após os resultados do primeiro turno, os aliados do presidente Bolsonaro voltaram a subir o tom contra os institutos de pesquisa. Isso porque, segundo eles, a diferença das urnas para os levantamentos divulgados nas vésperas das eleições, foram muito divergentes.
Alguns institutos apontaram uma diferença de até 14 pontos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no entanto, no dia da eleição, a diferença entre eles ficou de apenas 5 pontos. O petista ficou à frente do presidente e ambos disputarão o 2º turno no próximo dia 30 de outubro.
Na noite de domingo (2) a disputa foi definida matematicamente em segundo turno para presidente da República. A votação em segundo turno será em 30 de outubro, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputarão os votos. No primeiro turno, Lula obteve 57.259.504 votos (48,43%) e Bolsonaro 51.072.345 votos (43,20%).