MP ingressa com ação contra prefeita que teria recebido R$ 376 mil por cargo do qual estava afastada

Se condenada, a prefeita de Capitão Gervásio Oliveira pode perder o mandato, além dos direitos políticos por 12 ou 14 anos

O Ministério Público do Piauí (MPPI) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra a prefeita de Capitão Gervásio Oliveira, Gabriela Luz. A gestora teria recebido duas remunerações simultâneas, a do mandato eletivo e da secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), cargo que estava afastada desde que foi eleita.

O promotor de justiça Jorge Pessoa, representante do MPPI, explicou que um inquérito civil público foi instaurado em 2020 e a investigação apontou que entre os anos de 2017 e 2022, Gabriela Luz recebeu a remuneração como prefeita e como terapeuta ocupacional. De acordo com o MPPI, os valores indevidos recebidos pela gestora são no valor de R$376.978,68. 

  

Prefeita de Capitão Gervásio Oliveira, Gabriela Luz
Reprodução

   

Na ação, o titular da 2ª PJ de São João diz que Gabriela Luz foi notificada várias vezes para fazer um acordo, mas a chefe do Executivo não respondeu. O Ministério Público quer que a atual prefeita seja condenada por enriquecimento ilícito e prejuízos ao erário, incisos I e II do artigo 12, da Lei de Improbabilidade Administrativa.

Se condenada a prefeita pode perder o mandato, os direitos políticos por 12 ou 14 anos. Além de outras sanções previstas na Lei.

Outro lado

O A10+ não conseguiu contato com a defesa da prefeita para comentar o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos através do email: redacao@a10mais.com