O Ministério da Saúde divulgou que o programa Mais Médicos alcança 80% dos 3,9 mil municípios com população entre 700 e 52 mil habitantes. O número representa 40,9% da população dessas cidades. Segundo a pasta, são atendidas ao todo 26,9 milhões de pessoas. Os dados são da Sasp (Secretaria de Atenção Primária à Saúde).
“É uma grande conquista ver o crescimento desse programa essencial para o SUS chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 13 mil profissionais. Até o final da gestão, alcançaremos a meta dos 28 mil”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
De acordo com o Ministério da Saúde, 60% dos médicos estão em regiões de maior vulnerabilidade e nove municípios na Amazônia Legal passaram a ter médicos: Amapá do Maranhão, no Maranhão; Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas; Calcoene, no Amapá; Lizarda e Paranã, no Tocantins; e Santa Luiza do Pará, no Pará.
Ainda de acordo com a pasta, houve crescimento na assistência à saúde indígena. O número passou de 224 em dezembro de 2022, eram 224 para 570 profissionais ativos em setembro deste ano.
Especialização e mestrado
Desde o ano passado, os profissionais da área podem fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram abertas no 38º edital do programa no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
Na última semana, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com o Ministério da Educação, o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Participaram 364 médicos intercambistas, todos brasileiros formados no exterior. Trinta desses profissionais atuarão na Saúde Indígena, dez no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.