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O delegado Gabriel Sapucaia, da Delegacia de Homicídios de Petrolina, deu detalhes sobre a investigação que apura a morte do empresário piauiense Erlan Oliveira, após ser brutalmente agredido nas proximidades de um bar em Petrolina-PE na última sexta-feira (20). Em entrevista à TV Antena 10, o delegado destacou que cinco pessoas estão sendo investigadas pelo crime, sendo que três já foram presas.
As agressões teriam começado após Erlan ter parado a música que estava tocando no som automotivo de um dos veículos nas imediações do bar. Após fechar o porta-malas, o empresário teria entrado no veículo. Conforme o delegado, a atitude teria motivado as agressões. A vítima teve morte encefálica após ser brutalmente espancada.
“O Erlan estava em uma festa que ocorria aqui em Petrolina. Ele foi até as imediações desse bar, chamado Bar do Virote, e teria tido um princípio e confusão com esse motorista de aplicativo e, após algumas agressões, ele saiu de forma abrupta desse veículo. Ao chegar nesse bar, haviam algumas SW4 estacionadas, uma delas estava com o som automotivo ligado no porta-malas, ele teria fechado esse porta-malas e adentrou o veículo no banco do motorista. Nesse exato momento, ele foi agredido de forma abrupta, os agressores aplicando um mata-leão, desferindo diversos socos em desfavor do Erlan, quando ele ainda estava dentro do veículo”, disse.
As agressões continuaram após ele ser tirado do carro. Nesse momento, outras pessoas teriam ajudado. “Ele foi tirado desse veículo e continuaram as agressões. Ali já existiam cinco ou seis pessoas deferindo golpes contra ele, em determinado momento, ele chega a cair no chão e os autores continuam a perpetrar as agressões, chutes e pontapés”, completou.
O delegado detalhou ainda que a Polícia Civil qualificou cinco suspeitos, sendo três homens e duas mulheres, e representou pela prisão temporária ainda no domingo (22). A operação Fúria Cega foi deflagrada para cumprir os mandados e resultou na prisão de três suspeitos na segunda (23). Dois seguem foragidos. Os presos foram identificados como Laiza Guimarães Coelho, Vitória Maria de Carvalho e João Ítalo Barbosa da Silva.
“Nós qualificamos cinco suspeitos, entre eles três homens e duas mulheres. Um sexto envolvido ainda está em processo e identificação. Dos cinco identificados representamos pela prisão temporária dos suspeitos ainda no domingo (22). Conseguimos a prisão no mesmo dia e, segunda-feira (23), deflagramos a Operação de polícia Judiciária, denominada Fúria Cega, que culminou na prisão dos três suspeitos. Dois encontram-se estão foragidos, um deles, por meio de seu advogado, manifestou interesse de apresentar o cliente. Estamos aguardando a apresentação desse suspeito”, detalhou.
A Polícia Civil segue em diligências para prender todos os envolvidos. O caso está sendo investigado como homicídio qualificado.
Fonte: Portal A10+