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Atualizada às 12h23
Durante coletiva realizada nesta quarta-feira (15), o delegado Charles Pessoa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), informou que Ivan Richel da Conceição Oliveira, de 36 anos, ameaçou matar os policiais antes de atirar contra eles durante uma operação. O bandido entrou em confronto com os agentes, houve troca de tiros e ele acabou morto. Ivan Richel ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a polícia, ao entrar na residência do criminoso, a equipe foi recebida a tiros. Um vídeo mostra que, por pouco, um dos agentes não foi atingido. Durante coletiva, Charles afirmou que Ivan Richel tinha um complexo sistema de monitoramento que incluía câmeras nas ruas para antecipar qualquer aproximação da polícia.
“Era um sistema de monitoramento dentro da casa dele. Na verdade, não só ele, como também o outro indivíduo que cumprimos busca e apreensão, também com um sistema de monitoramento. Inclusive com câmeras que foram instaladas com uma certa distância da residência, em vias públicas”, descreveu.
O delegado Bruno Luís, titular da Delegacia Seccional de Água Branca, relatou também na coletiva que o indivíduo já tinha histórico de resistência e atuava na distribuição de drogas na região de Água Branca. Na casa dele, a polícia encontrou uma grande quantidade de entorpecentes, arma de fogo e aparelhos celulares.
Divulgação
“Tinha bastante drogas na casa, cerca de 3kg de maconha, conhecida como skank. Além de cocaína e as armas de fogo…. ele já reagiu contra a polícia outra vez. Tinha câmeras do lado de fora da casa. Ele era o cara que fazia o transporte das drogas. Ali era o local onde ele tinha armazenado, geralmente ele passava o dia deixando as drogas em outros pontos. Ele também tem conexão com outro município. Acho que a função dele era mais de gerenciar e fazer a distribuição”, descreveu.
Charles Pessoa completou que, no momento em que a equipe entrou na residência, foi recebida a tiros pelo criminoso. Ele também relatou que a situação causa ‘indignação’, pelo fato do bandido ter diversas passagens pela polícia.
“O indivíduo já com histórico criminal robusto, inclusive de resistência. Com sistema de monitoramento e, graças a Deus, adotamos todas as cautelas. O que nos causa uma certa indignação é com essa legislação. Um indivíduo com histórico criminal, em liberdade. Ele poderia ter tirado a vida de um policial, de um pai de família que saiu de casa cedo para proteger a sociedade e foi recebido a tiros. Quando fizemos o adestramento tático, mesmo se apresentando, verbalizando, que se tratava de uma equipe policial, ele não atendeu o nosso comando […] Ele não parou de atirar, com certeza, estava sob efeito de entorpecentes”, disse.
A ação foi realizada de forma integrada entre a Delegacia Seccional de Água Branca e o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da Polícia Civil do Piauí.
Fonte: Portal A10+
