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A família de Gustavo Henrique Alves Pereira, sobrevivente de uma tentativa de homicídio no último sábado (22), no povoado Caldeirão, em Assunção do Piauí, concedeu entrevista ao Balanço Geral Piauí na tarde desta terça-feira (25) e pediu justiça no caso. O jovem foi jogado de um penhasco pelo suspeito e agredido com diversas pauladas, chegando a se fingir de morto.
Para a TV Antena 10, Cleomar Alves, tia da vítima, deu mais detalhes sobre o crime e os momentos de terror que Gustavo passou. Ela acredita que o suspeito, Antônio Gledson Alves Barbosa, tenha agido de forma premeditada.
"Agora, depois do acontecido, dá para a gente perceber que talvez ele já estivesse planejando isso há muitos dias, porque ele é muito frio, a gente vê a frieza dele. Ele chamou, pedindo ajuda para ir relaxar um pouco lá na Pedra da Ponte, porque sabia que lá é um local natural, bonito, e o Gustavo gosta muito de lá. Quando chegaram, de repente, do nada, o Gustavo disse que ele empurrou de uma hora para outra. Achou pouco e foi conferir se o Gustavo estava morto. Aí ele disse que o terror que está na cabeça dele é porque, quando o Gustavo olhou para ele, pediu desculpa em um momento e, ao mesmo instante, se transformou e disse: 'Você tem que morrer'", relatou a tia.
A vítima era amiga do autor do crime há cerca de sete anos. A tia acredita que ele tenha características de psicopata. “Aí ele veio embora, jogou bola com os outros... A frieza! Calculou tudo, tudo calculado. Então, assim, são características de um psicopata, porque ele planejou com frieza e fez toda a tortura com Gustavo. Nossa família está arrasada. Isso é o maior choque que pode existir, porque não há nenhum motivo, a não ser porque ele disse que queria a vida do Gustavo. Ele tinha que morrer porque a vida dele ia ficar melhor”, frisou.
Acompanhamento psiquiátrico
Cleomar Alves afirmou que o sobrinho está sendo acompanhado por equipes de psicologia e psiquiatria do HUT, mas segue tendo pesadelos e não consegue dormir. A vítima passou a noite na mata e só foi encontrada na manhã do domingo (23), por volta das 8h, por familiares e populares que ajudavam nas buscas. Ele teve várias lesões pelo corpo e foi transferido para um hospital em Teresina.
"Inclusive, ele não está conseguindo dormir. Ele não consegue relaxar, né? Ele diz que é como se estivesse a todo instante em um pesadelo. Então, assim, é uma situação muito crítica. Dá muita pena ver um rapaz como o Gustavo... maravilhoso! Se você ver, de todos os lugares, temos pessoas conhecidas dando apoio e dizendo que isso é uma injustiça grande demais", completa.
Fonte: Portal A10+
