AGU pede aumento no bloqueio de bens de presos que depredaram as sedes dos Três Poderes - Brasil
ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

AGU pede aumento no bloqueio de bens de presos que depredaram as sedes dos Três Poderes

De acordo com o pedido, os atuais R$ 18,5 milhões bloqueados aumentariam para R$ 20,7 milhões


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A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça do Distrito Federal o aumento do valor do bloqueio cautelar de bens dos presos por vandalizarem as sedes dos Três Poderes. O pedido, divulgado nesta terça-feira (7), foi feito na segunda-feira (6) e faz parte da ação cautelar proposta pela União contra os acusados de financiar ou participar da depredação.

De acordo com a solicitação, os atuais R$ 18,5 milhões bloqueados aumentariam para R$ 20,7 milhões. Ao menos R$ 4,3 milhões só em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados.

  
AGU pede aumento no bloqueio de bens de presos que depredaram as sedes dos Três Poderes
reprodução/ R7
 
 
 

Segundo a AGU, o acréscimo de R$ 2,2 milhões leva em consideração a estimativa atualizada de prejuízos sofridos pela Câmara dos Deputados. O cálculo do valor necessário para a reparação dos danos causados ao prédio da Câmara aumentou de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões. 

Foram propostas quatro ações cautelares para assegurar o ressarcimento aos cofres públicos em caso de posterior condenação definitiva dos envolvidos. Na primeira delas, estavam na lista de devedores 52 pessoas físicas e 7 empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para os atos. Essa medida já foi concedida pela Justiça Federal. A segunda ação cautelar foi movida contra 40 pessoas presas em flagrante por participarem da invasão dos prédios e da depredação. O bloqueio também já foi concedido pela Justiça.

A terceira ação, ainda não apreciada pela Justiça, mira o bloqueio dos bens de outros 42 presos por invadir e depredar as sedes dos Três Poderes. Já a quarta ação foi proposta na segunda-feira (6) contra mais 42 detidos em flagrante durante os atos. Esse pedido também ainda não foi apreciado pela Justiça.

Fonte: R7


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