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Após alcançar a marca de menos de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente, o Brasil saiu do Mapa da Fome em 2025. O país havia alcançado essa condição em 2014, mas voltou para o Mapa no triênio 2019-2021. O anunciou foi feito pela FAO/ONU (Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura) nesta segunda-feira (28).
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirma que a meta foi alcançada mediante “muito trabalho duro e políticas públicas robustas”. “Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, destaca.

Daiane Mendonça / SECOM-RO
Segundo o governo federal, a saída do Brasil do Mapa da Fome reflete decisões políticas que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.
Os dados foram divulgados no relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025”, lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU.
Em 2024, a avaliação da FAO identificou que o Brasil estaria próximo de atingir o índice necessário e, assim, sair do Mapa. À época, o país ocupava a 94ª posição entre 111 nações analisadas pela FAO, com uma média móvel de 3,9% no período de 2021 a 2023.
Mapa da Fome
O Mapa da Fome é um indicador global criado pela FAO que identifica países com graves problemas de insegurança alimentar. Segundo o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), estar no Mapa “significa que uma parcela significativa da população não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável”.
Um dos indicadores utilizados para identificar esses países é o PoU (Prevalence of undernourishment — prevalência de subnutrição). Ele é calculado partindo de três variáveis:
- quantidade de alimentos disponíveis no país, levando em conta a produção interna, importação e exportação;
- consumo de alimentos pela população, considerando as diferença de renda; e
- quantidade adequada de calorias por dia definida para um “indivíduo médio”.
Fonte: R7