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O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), ligado à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), mantém, atualmente, um total de 77 animais em tratamento, treinamento e recuperação. São, em sua maioria, aves, mamíferos e répteis que chegaram ao espaço após apreensões contra o tráfico, entregas voluntárias pela população, resgates de situações de maus-tratos ou por estarem sendo criados como domésticos de forma ilegal.
Entre os animais em recuperação estão corujas, araras, macacos-prego, raposa, papagaios, jandaias, gaviões, jabutis, falcão e diversas aves típicas da fauna nordestina. Alguns deles passam por quarentena, outros se encontram em viveiros, corredores de treinamento ou em gaiolas de readaptação. Muitos sofreram lesões permanentes e precisarão de acompanhamento contínuo, mas a muitos ainda poderão voltar ao seu habitat natural.
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O secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, destacou o trabalho que vem sendo feito pelo centro. “O Cetas é uma referência no acolhimento, tratamento e reintrodução de animais silvestres. Cada animal que conseguimos devolver à natureza é uma vitória contra o tráfico e uma ação concreta de preservação ambiental”, afirmou o gestor.
A gerente de Fauna e Proteção Animal da Semarh, Danielle Melo, reforçou a importância do cuidado diário. “Esses animais chegam fragilizados, muitos machucados e traumatizados. Nosso trabalho é dar condições para que eles possam se recuperar e, sempre que possível, ganhar novamente a liberdade. É um trabalho de paciência, dedicação e compromisso com a fauna do Piauí”, disse a gestora.
O Cetas já devolveu mais de 100 animais à natureza somente em 2025, mas mantém a atenção redobrada com os que ainda estão em tratamento. O objetivo da equipe é garantir que eles voltem ao meio ambiente com segurança, fortalecendo a biodiversidade e combatendo o comércio ilegal de animais silvestres.
Fonte: Governo do Estado do Piauí