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O Ministério Público do Piauí está apurando possíveis irregularidades no concurso público realizado pela Prefeitura de Tamboril do Piauí. De acordo com o MP, duas filhas, o primo e o genro da prefeita de Tamboril foram aprovados em primeiro lugar para os cargos de motorista, nutricionista, médico veterinário e professor. A prefeita terá o prazo de cinco dias para apresentação dos esclarecimentos.
A Promotoria de Canto do Buriti, ainda, tomou conhecimento de que as filhas da gestora municipal são cunhadas de uma das integrantes da comissão especial de concurso público de Tamboril.
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Com a constatação, o promotor de Justiça solicitou à prefeita esclarecimentos sobre o fato. O promotor requisita também que a prefeita encaminhe cópias dos documentos referentes à contratação da banca organizadora do concurso.
À banca, o membro do MPPI requer os seguintes documentos: as cópias dos cartões respostas dos aprovados nos cargos de motorista, nutricionista, médico veterinário e professor; a relação dos responsáveis pela elaboração da prova; a relação dos funcionários/servidores/terceirizados responsáveis pelo transporte das provas até os locais em que essas seriam aplicadas; o local em que a prova foi armazenada antes da realização da prova, e os responsáveis pelo armazenamento; e as listas de presenças e atas de aplicação das provas para os cargos de motorista, de nutricionista, de médico veterinário e de professor.
De acordo com o resultado do concurso, Ravena Figueiredo Guedes é a primeira colocada para o cargo de Médico Veterinário com 96 pontos. Só há uma vaga disponível no certame e o salário é de R$ 2 mil.
O marido de Ravena Guedes, Kamuel Kessler Barbosa Alves, que é genro da prefeita, também está em primeiro lugar para a única vaga de motorista com 95 pontos. O salário para esta vaga é de R$ 1.320.
Raíssa Figueiredo Guedes fez a mesma pontuação da irmã e também é a primeira colocada na disputa de duas vagas para nutricionista com salário de R$ 2 mil.
Outro lado
O A10+ não conseguiu contato com a prefeita de Tamboril do Piauí para comentar o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos através do email: [email protected] ou no WhatsApp (86) 3281-1010.
Fonte: Portal A10+
