Relator do Orçamento supera proposta de Guedes e prevê salário mínimo de R$ 1.320 - Economia
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Relator do Orçamento supera proposta de Guedes e prevê salário mínimo de R$ 1.320

Valor é R$ 18 reais a mais do que o previsto na medida provisória publicada pelo Governo Bolsonaro


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A proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 estipulou o valor de R$ 1.320 para o salário mínimo do ano que vem. São R$ 18 reais a mais do que o previsto na medida provisória publicada nesta segunda-feira (12) pelo governo, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O salário mínimo atual é de R$ 1.212. Será o primeiro aumento acima da inflação em quatro anos. A proposta da LOA de 2023 também prevê a recomposição do salário de servidores públicos federais. Alguns dos números foram detalhados nesta terça-feira (3) em coletiva pelo relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

  

O senador Marcelo Castro é o relator-geral da proposta orçamentária para 2023
Pedro Gontijo/Senado Federal
   

"Pela primeira vez no governo Bolsonaro nós vamos ter um aumento real do salário mínimo, só que não vai se efetivar porque vamos aprovar o que Lula vai propor. Em vez de ficar em R$ 1.302, vai ficar R$ 1.320, que corresponde mais ou menos a 3% acima da inflação. E o que o Bolsonaro está dando é 1,3% de ganho real acima da inflação" apontou o relator.

Questionado sobre os reajustes para servidores públicos federais, Marcelo Castro apontou que o parecer reserva recursos para a recomposição salarial dos trabalhadores do Poder Executivo no mesmo patamar aprovado para os servidores do Judiciário. O aumento previsto para o ano que vem é de 9% em relação aos vencimentos atuais. O impacto nas contas, segundo Marcelo Castro, é de cerca de R$ 11 bilhões. O reajuste total aprovado é de 18%, a ser aplicado de forma escalonada nos próximos anos.

PEC da transição

O relatório de Marcelo Castro foi feito com base na PEC da transição (PEC 32/2022), que ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados. O texto garante ao Orçamento R$ 145 bilhões por fora do teto de gastos em cada um dos próximos dois anos. Esse dinheiro também não vai entrar no cálculo do resultado fiscal do governo.

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Fonte: Portal A10+


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