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A Prefeitura de Teresina informou que efetuou pagamento de R$ 16.817.634,39 ao Consórcio Recicle Aurora, responsável pela coleta de lixo e limpeza pública da capital. O valor é referente aos serviços prestados em janeiro de 2025.
"Para garantir o repasse aos funcionários de forma mais rápida, foi realizada uma audiência no Núcleo do Ministério do Trabalho, na qual o desembargador autorizou o pagamento", afirmou a PMT.
Com isso, a empresa deve efetuar os depósitos em até 24 horas e apresentar os comprovantes ao Tribunal do Trabalho.
O secretário municipal de Finanças, Edgar Carneiro Machado Filho, explicou que o recurso já estava garantido, mas o pagamento não havia sido realizado anteriormente devido a um conflito interno no Consórcio EcoTeresina, formado pelas empresas
Recicle, sócia majoritária com 65% de participação, e Aurora, que detém os 35% restantes.
"Recentemente, as duas empresas, antes parceiras, entraram em desacordo sobre quem deve receber os pagamentos dos serviços, que em janeiro de 2025 totalizaram R$ 16,8 milhões", explicou a prefeitura.
Seguindo a orientação da Procuradoria Geral do Município (PGM), a prefeitura decidiu recorrer à Justiça para mediar a situação entre as duas empresas do consórcio e regularizar os pagamentos.
Trabalhadores paralisam atividades em decorrência de atraso salarial
Os trabalhadores terceirizados da Prefeitura de Teresina realizaram, na manhã desta terça-feira (11), uma paralisação em protesto contra atrasos salariais e a falta de pagamento de benefícios trabalhistas. Participam do movimento, segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (Seeacepi), profissionais da limpeza pública e de outros serviços terceirizados, exceto os da área da saúde.
A paralisação ocorre em um momento de crise financeira na administração municipal. De acordo com Jonatas Miranda, presidente do sindicato, a Prefeitura de Teresina reconhece uma dívida de R$ 73 milhões com as empresas terceirizadas. Os trabalhadores, segundo Jonatas, enfrentam recorrentes atrasos salariais.
“Dessa vez eles pagaram uma parte e a outra parte dos trabalhadores não foi paga. Além disso, eles estão com um déficit muito grande de FGTS, só foi depositado um mês de FGTS na conta desses trabalhadores e todos os meses está vindo descontado e agora também tem um atraso do Vale de Alimentação, que é aquele que é o mais digno de todos, que é onde eles têm a possibilidade de comprar os alimentos para casa deles e mais uma vez a gente está com essa paralisação por um dia”, afirmou o sindicalista à TV Antena 10.
Fonte: Portal A10+