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Servidores públicos municipais realizaram uma ocupação de 3 horas no prédio da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (SEMA), além de protestos em frente ao Palácio da Cidade, contra supostos cortes em gratificações e horas extras em várias categorias. O ato aconteceu nesta semana e os trabalhadores, através do Sindicato dos Servidoras Públicas Municipais de Teresina (SINDSERM), realizarão uma nova assembleia nesta quinta-feira (07).
Em entrevista ao A10+, o presidente do sindicato, Sinésio Soares, explicou que os servidores exigiram uma negociação com a Prefeitura de Teresina e a equipe de transição da gestão eleita, para tratar sobre a devolução das horas extras dos agentes de portaria, pagamento das operações planejadas das guardas civis e gratificação do Programa de Valorização do Mérito dos profissionais da educação, retiradas dos contracheques do mês de outubro.
Diante do ato, o movimento foi recebido ainda na segunda pelo Secretário de Planejamento, João Henrique Souza, que estabeleceu um prazo de 48 horas para dar algumas respostas a respeito das reivindicações.
Na quinta-feira, 07 de novembro, haverá uma assembleia geral para avaliar o compromisso assumido pela administração municipal.
“A primeira etapa da manifestação em defesa dos servidores municipais, inclusive que tiveram perda de remuneração no mês de outubro por conta da atitude do prefeito de baixar um decreto deixando de pagar horas extras, operações planejadas, tanto de agentes de trânsito, agentes de portaria; retirada também da gratificação do mérito dos profissionais de educação, foi vitoriosa porque nós queríamos era uma negociação com um dos membros da equipe de transição e fomos recebidos após três horas de ocupação; ficamos ocupando a SEMA até que fomos recebidos pelo secretário de Planejamento, João Henrique Sousa, que é um dos membros da equipe de transição. Nesse sentido, ele assumiu dois compromissos importantes. Um dos compromissos é que em 48 horas ele dará uma resposta a respeito do pagamento dessas horas já trabalhadas, porque ele concorda que realmente foi um erro do decreto e que ele vai falar com o secretário de Finanças sobre esse posicionamento dele a respeito das horas já trabalhadas”, disse.
Sinésio Soares adiantou ainda que João Henrique se comprometeu levar o caso dos professores e outras demandas para Jeová Alencar, visando abrir um canal de negociação com a próxima gestão de Silvio Mendes.
“Com relação às outras questões como o pagamento do mérito dos professores que a gente quer que incorpore no vencimento, o secretário se comprometeu a solicitar de Jeová Alencar uma reunião de ambos conosco para que a gente coloque as demandas, as reivindicações para a equipe de transição e quer a gente nesse dia já leve um ofício para protocolar com o futuro prefeito para abrir um canal de negociação com a nova gestão, então nossa manifestação foi vitoriosa”, completa.
Fonte: Portal A10+