Suspeito de manter menina de 12 anos em cárcere privado é solto pela justiça - Maranhão
DECISÃO

Suspeito de manter menina de 12 anos em cárcere privado é solto pela justiça

Eduardo da Silva vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica


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A Justiça do Maranhão determinou a soltura de Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, suspeito de trancar uma menina de 12 anos em uma quitinete após levá-la do Rio de Janeiro ao Maranhão. A menina havia desaparecido no dia 6 e só foi encontrada na última terca-feira (14) na periferia de São Luís.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) informou que o suspeito foi posto em liberdade provisória, e vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão foi proferida pela juíza Maria da Conceição Privado Rego em uma audiência de custódia.

  

Suspeito de manter menina de 12 anos em cárcere privado é solto pela justiça
Reprodução

   

Segundo a polícia, a menina de 12 anos, que foi levada do Rio de Janeiro para o Maranhão, desembarcou no Aeroporto do Galeão no final da tarde desta quinta-feira (16).Ela estava com a irmã Marcela e uma agente que acompanhou a família na volta à capital fluminense.

Do aeroporto, a garota seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por um novo exame de corpo de delito. Depois disso, a criança foi levada para a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), juntamente com a irmã, para ser ouvida sobre o seu desaparecimento.

Segundo a polícia, a criança já foi ouvida no Maranhão, onde um inquérito que apura os crimes de sequestro, cárcere privado e estupro de vulnerável — por se tratar de menor de 14 anos —, foi aberto contra Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos.

A Polícia Civil do Maranhão informou que Eduardo da Silva Noronha monitorava a vítima por meio de um aplicativo espião no celular. O delegado Marconi Matos, da Superintendência de Homicídios, informou que o suspeito e a garota se conheceram pela rede social TikTok.

Segundo a polícia, o suspeito trabalhava em um açougue e costumava “espionar” tudo o que a vítima conversava pelo aplicativo, que foi instalado em celular entregue a ela.

A polícia agora procura pelo motorista de aplicativo que levou a menina da porta da escola em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, até o bairro da Divinéia, em São Luís. A viagem durou pelo menos dois dias e custou R$ 4,1 mil.

Fonte: Portal A10+


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