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Manifestantes furaram o bloqueio, feito na Esplanada dos Ministérios pela Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde deste domingo (8) e invadiram o Congresso Nacional, em Brasília. Os atos são organizados por eleitores que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em 2022.
A área central de Brasília foi interditada no último sábado (7) após a chegada de vários ônibus com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Manifestações estão sendo convocadas pelos bolsonaristas por meio das redes sociais e grupos de aplicativo, como WhatsApp e Telegram.
Diante de ameaças de manifestações violentas e a chegada de caravanas contrárias ao resultado das eleições presidenciais a Brasília, o governo federal autorizou o uso da Força Nacional na capital federal entre este sábado (7) e segunda-feira (9). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou uma portaria com o aval.
Parte da tropa já está na Esplanada dos Ministérios. Mais cedo, também pelas redes sociais, Dino afirmou que articula junto à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e ao ministro da Defesa, José Múcio, medidas para coibir e penalizar atos antidemocráticos.
SSP não foi informada
Ao R7, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que os atos não foram cadastrados junto à pasta. No entanto, "os atos públicos previstos para este final de semana foram identificados previamente e estavam sendo monitorados".
O monitoramento é feito de maneira integrada entre as forças e outros 29 órgãos. Há um protocolo para que uma manifestação popular ou um evento ocorra em área pública, com o objetivo de garantir a segurança da população por meio do planejamento operacional.
Fonte: R7