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O coronel Ricardo Pires de Almeida, da Polícia Militar do Piauí, suspeito de estuprar uma criança de apenas 11 anos no município de Paulistana, será afastado de suas funções militares até o término das investigações. A medida foi anunciada pela própria corporação em nota à imprensa, diante da repercussão do caso. A mãe da vítima denunciou a situação com detalhes nas redes sociais nesta quarta-feira (30).
A mãe da criança afirma que o crime aconteceu na casa da avó da criança. A vítima revelou que já havia sido violentada outras vezes pelo oficial. A mulher desabafou que a filha está traumatizada e que não consegue ir trabalhar para dar assistência à ela.
O comunicado destaca que a instituição está em contato com a Polícia Civil do Piauí para obter informações sobre a instauração de inquérito policial. Além disso, no âmbito militar, a Corregedoria-Geral adotará as devidas providências e solicitará cópias do inquérito para a instauração de um procedimento administrativo contra o coronel.
Veja a nota:
"Hoje eu estou com minha filha traumatizada, não estou indo trabalhar, porque sempre tem que ficar uma pessoa com ela. Eu vou fazer o que for preciso para os meus filhos, minha filha tem 11 anos, não joga mais bola, não vai brincar na pracinha com as amigas, mudou tudo, e eu peço justiça. Eu faço um apelo ao governador. Uma pessoa que deveria acolher nossas crianças, está abusando. Do jeito que ele fez com minha filha, ele é um monstro", ressaltou.
Veja o vídeo!
Mãe pede justiça
No registro, que viralizou nas redes sociais, a mãe clama para que a Justiça seja feita e destacou que algumas pessoas estariam apoiando o ato do policial, e afirmaram que tudo se tratava de uma "brincadeirinha". "Tem gente querendo me calar, eu não vou me calar. É importante relatar às pessoas que estão apoiando esse moço, dizendo: 'Não dá parte, não fala nada, é só uma brincadeirinha'. Eu quero justiça e vou até o fim porque isso não se faz. Governador, eu quero pedir, tire esse homem, ele tem que pagar por isso. Eu quero justiça ", destacou.
Ela concluiu alertando aos pais sobre atenção com os filhos. "O tanto de cuidado que tenho com meus filhos, os avós têm muito cuidado. Eles saem do colégio e vão para a casa dos avós, é o lugar mais seguro. Mas esse moço estava lá e aconteceu. Fica o alerta que essas coisas acontecem onde a gente menos espera", finaliza.
À TV Antena 10, a delegada Thainah de Sousa Teixeira, informou que as investigações sobre o caso estão em andamento e ressaltou que não poderia dar maiores detalhes pela necessidade de sigilo nas apurações.
"Esclarecemos que todas as diligências necessárias foram realizadas até o momento, e novas ações poderão ser tomadas conforme o desenvolvimento dos fatos e a necessidade da elucidação completa do caso. Contamos com a compreensão de todos e reafirmamos o nosso compromisso com a verdade e a justiça", afirmou por meio de nota.
Veja a íntegra:
A DIVISÃO DE ATENDIMENTO ÀS MULHERES E GRUPOS VULNERÁVEIS DE PAULISTANA-PI informa que as investigações referentes ao caso em questão estão em andamento. Reforçamos que, por se tratar de uma apuração sigilosa, não é possível fornecer mais detalhes neste momento, a fim de preservar a eficácia dos trabalhos e evitar prejuízos à investigação.
Esclarecemos que todas as diligências necessárias foram realizadas até o momento, e novas ações poderão ser tomadas conforme o desenvolvimento dos fatos e a necessidade da elucidação completa do caso.
Contamos com a compreensão de todos e reafirmamos o nosso compromisso com a verdade e a justiça.
Atenciosamente,
THAINAH DE SOUZA TEIXEIRA
Delegada de Polícia
Fonte: Portal A10+ com informações da PMPI