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Cinco adolescentes foram apreendidos após investigações apontarem a criação de perfis falsos com ameaças de ataques à escolas no Piauí. O secretário de Segurança, Chico Lucas, conta que as ameaças chamam a atenção para a prática de bullying dentro do ambiente escolar. As apreensões aconteceram em Teresina, Picos, Matias Olímpio e Bom Princípio.
“Até agora todos os casos são menores que querem de alguma forma chamar a atenção de alguma maneira para algum tipo de violência que sofrem na escola, principalmente o bullying. Todos os casos a gente percebeu que eram adolescentes com famílias desestruturadas, que estavam sofrendo bullying. Parece muito mais um grito de socorro dessas crianças. A gente tem que reforçar o laço de amizade, parar com o discurso de ódio, parar com a violência. As redes sociais tem que também ter responsabilização. Rede social não é para cometimento de crime. Então esse tipo de grupo que incita violência ou que de alguma maneira estimula a criminalidade nós vamos combater”, afirmou o secretário em entrevista à TV Antena 10.
Em reunião com as secretarias de Educação, Segurança, Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Federal, ficou definido um plano de ação para o combate a esse tipo de crime. A Secretaria de Educação ficará responsável pela prevenção, com multiprofissionais, com analise das crianças e adolescentes que sofrem bullying, que apresentam problemas psicológicos.
A parte da Secretaria de Segurança será dividida pela atuação da inteligência, monitoramento de redes sociais, além do treinamento de policiais, por meio da Companhia Independente de Policiamento Escolar, dos agentes de portaria.
“Hoje nós reforçamos o policiamento e vamos fazer isso nos próximos dias nas entradas e saída das escolas. Então todas as escolas estão recebendo rondas nas entradas e saídas, mas principalmente a gente pede às pessoas manterem a calma. Alguns jovens querem chamar atenção. Então, vamos manter a calma, a gente está tomando todas as providências, nós vamos reforçar o policiamento e nós estamos monitorando nas redes sociais. Eu acho que não é motivo para pânico e principalmente a gente não pode criar gatilhos pra que jovens se estimulem a fazer essa conduta”, explicou o secretário.
Fonte: Portal A10+