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O prefeito Murilo Bandeira, do município de Sigefredo Pacheco, localizado a 160 km de Teresina, está sendo acusado de vazar fotos íntimas de uma professora da cidade. O suposto escândalo sexual veio à tona na terça-feira (04), quando a mulher registrou um Boletim de Ocorrência na Central de Flagrantes de Teresina. A vítima, que tinha 32 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira (06).
Obtido pelo A10+, o boletim aponta que a mulher compareceu na delegacia para informar que ao chegar em sua residência em Sigefredo Pacheco, seu companheiro a informou acerca das imagens e que havia as recebido em seu celular. Conforme a denúncia, o conteúdo seria fotos íntimas que teria enviado para o prefeito em 2021, quando teriam se envolvido amorosamente. Segundo consta no B.O, as imagens teriam sido enviadas apenas para Murilo Bandeira.
Diante da situação, a vítima teria tentado entrar em contato com o prefeito, que não teria atendido às ligações. A reportagem apurou que a mulher foi encontrada morta em sua residência na madrugada desta quinta-feira (06). A suspeita é que ela tenha tirado a própria vida. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Juíza chegou a determinar medidas protetivas
No fim da noite do último dia 04, a juíza Fernanda Marinho de Melo Magalhães Rocha, da Vara Núcleo de Plantão Teresina, chegou a determinar medidas protetivas de urgência em favor da mulher. A magistrada argumentou na decisão que a ‘aproximação entre a requerente e o autor do fato representa risco concreto e iminente para integridade física da ofendida, em situação de violência doméstica, de modo que a tutela jurisdicional deve ser deferida, a fim de se evitar danos ou reiteração de lesão a direitos subjetivos da vítima’.
As medidas aplicadas foram:
- a) Proibição de aproximação da vítima, seus familiares, testemunhas, fixando o limite mínimo de distância em 500 (quinhentos) metros, entre esta e o agressor;
- b) Proibição de contato com a vítima, seus familiares e testemunha, por qualquer meio de comunicação, inclusive, por meio das redes sociais;
- c) Proibição de divulgar qualquer foto o vídeo íntimo da vítima sem o seu consentimento.
Além disso, a juíza determinou o acompanhamento da vítima pela patrulha Maria da Penha (PM-PI) e/ou Guarda Maria da Penha pelo prazo que se fizesse necessário, visando controle e eficácia das medidas protetivas deferidas.
Outro lado
Em nota pública, a assessoria jurídica do gestor informou que o caso se trata de uma fake news e que acionará a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública para a devida apuração do caso.
Reprodução
Fonte: Portal A10+