PF cumpre mandados por fraudes em recursos destinados à covid-19 em Teresina - Polícia
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PF cumpre mandados por fraudes em recursos destinados à covid-19 em Teresina

Estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e outras medidas


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A Polícia Federal cumpriu mandados em Teresina nesta quinta-feira (17) por venda fictícia e superfaturada de produtos e insumos destinados ao combate à pandemia da covid-19 no município de Pedreiras/MA. A Operação Arrivismo também cumpriu mandados em São Luís, Pedreiras, Bacabal e Timon. 

  

Polícia Federal cumpre mandados em Teresina e no Maranhão
divulgação / PF

   

Segundo a PF, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e outras medidas diversas da prisão decretadas para 17 alvos da operação. A investigação teve início a partir de informações produzidas pela Central de Operações Estaduais da Secretaria-Adjunta da Fazenda do Estado do Maranhão. 

Informações iniciais apontavam para suposta simulação e superfaturamento na venda de vários insumos e materiais que deveriam ser utilizados no combate à pandemia, como aventais, máscaras, ventilador eletrônico e diversos litros de álcool em gel.

Posteriormente, a pedido da Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União reforçou os indícios anteriores e trouxe elementos indicadores de fraudes em pelo menos sete processos de dispensa de licitação do município de Pedreiras/MA.

  

Prisões e apreensões aconteceram em Teresina e cidades do Maranhão
divulgação / PF

  

A partir dos dados fornecidas por esses órgãos, a Polícia Federal efetuou a análise de informações financeiras suspeitas constantes em extratos bancários e confirmou movimentações atípicas de pelo menos quatro empresas envolvidas, calculando prejuízos aos cofres públicos que ultrapassam os R$ 700 mil.

O modus operandi utilizado pelo grupo criminoso consistia em realizar a combinação e montagem de diversos processos de dispensa de licitação, muito comuns durante a pandemia de covid-19, a fim de justificar a contratação de empresas específicas, beneficiando empresários e servidores públicos.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, sonegação fiscal, lavagem de capitais e associação criminosa, com penas que somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

Fonte: Portal A10+


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