PM prende mais de 40 pessoas envolvidas em rinhas de galo em Teresina; aves eram submetidas à substâncias químicas para estimular agressividade - Polícia
MAUS-TRATOS

PM prende mais de 40 pessoas envolvidas em rinhas de galo em Teresina; aves eram submetidas à substâncias químicas para estimular agressividade

Entre os presos haviam condenados e monitorados por tornozeleira eletrônica


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A Polícia Militar do Piauí desarticulou uma rinha de galos que funcionava em uma casa na região do Porto Centro, zona Leste de Teresina. Ao todo, 43 pessoas foram presas e conduzidas à Central de Flagrantes, incluindo indivíduos com tornozeleira eletrônica e outros portando celulares com restrição por furto e roubo.

No local, cerca de 40 galos foram encontrados em situação de maus-tratos, muitos deles feridos e debilitados devido às brigas forçadas e ao uso de substâncias químicas aplicadas para estimular agressividade. Os animais estavam confinados em condições precárias, e todo o material utilizado nas lutas, como seringas, gaiolas, esporas metálicas e cadernos de apostas, foi apreendido.

  

Aves eram submetidas à substâncias químicas para estimular agressividade
Divulgação

  

De acordo com o coronel Jacks Galvão, um cerco foi montado e a polícia encontrou a rinha ainda em funcionamento.

“Encontramos uma grande quantidade de remédios e drogas que seriam injetadas nos galos para aumentar o desempenho nas brigas. Havia pessoas aplicando as substâncias, o que configura exercício irregular da profissão. Também foi encontrado um caderno com registro de apostas, celulares com restrição de roubo e indivíduos usando tornozeleira eletrônica”, informou.

  

Cerca de 40 galos foram encontrados em situação de maus-tratos Divulgação

   

Dois micro-ônibus da Polícia Militar foram necessários para transportar os 43 detidos até a Central de Flagrantes. A operação contou com cerca de 30 policiais militares. Além da prática de rinha, os envolvidos poderão responder por crimes como maus-tratos a animais, jogo ilegal, receptação e descumprimento de medidas judiciais.

Fonte: Portal A10+


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