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A Polícia Federal deve apresentar na próxima semana o relatório final do inquérito que apura o bloqueio de estradas durante o primeiro turno das Eleições de 2022. A nova delegada responsável deve manter os indiciamentos do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasquez. Para o pleito deste ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o MJ (Ministério da Justiça) proíbem blitze sem justificativa.
Fontes ouvidas pela RECORD afirmam que os indiciados devem responder pelo crime de restringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa. A pena para quem comete o delito é de prisão de três a seis anos e multa, além da pena correspondente à violência empregada na ação. Além de Silvinei e Torres, outros quatro delegados cedidos ao MJ na época também estão envolvidos. O documento será entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal). Pessoas ligadas à investigação também apontaram que houve contradições entre os depoimentos prestados e que existem provas para indiciar os envolvidos.
Em um primeiro momento, a PF já havia apresentado um relatório, com o indiciamento de Torres e Silvinei, ao STF, mas pediu mais tempo para realizar novas investigações e depoimentos, a fim de apresentar o relatório final sobre o caso.
Relembre
Na segunda (14), Torres prestou um novo depoimento à PF no âmbito do inquérito e voltou a afirmar que “não organizou nem interferiu nas operações da PRF durante as eleições” e que “nenhum eleitor deixou de votar por ser baiano ou nordestino”. Além disso, pediu a reconsideração do indiciamento.
Fonte: R7