Servidores do INSS são alvos de operação contra fraude que gerou prejuízos de mais de R$ 73 milhões no Piauí e Maranhão - Polícia
OPERAÇÃO SCARFACE

Servidores do INSS são alvos de operação contra fraude que gerou prejuízos de mais de R$ 73 milhões no Piauí e Maranhão

A ação deflagrada hoje teve início a partir de provas apreendidas em 2021 durante a Operação Bússola


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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (3), a Operação Scarface contra organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade e salário maternidade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos, no Piauí e Maranhão. Os alvos são servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nas cidades de Teresina, Piripiri e Codó, e teriam causado prejuízos de mais de R$ 73 milhões.

De acordo com a PF, são cumpridos cinco mandados judiciais de busca e apreensão, expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal da capital piauiense. A operação Scarface é resultado da análise de uma conjunto de provas apreendidas em 2021, durante a Operação Bússola. Através das investigações os policiais identificaram uma nova organização criminosa composta por um ex-servidor e quatro servidores do INSS.


Requerimentos de benefícios eram instruídos com documentos falsos e direcionados indevidamente para servidores envolvidos no grupo criminoso, os quais concediam os benefícios mediante fraude.

No decorrer das investigações, já foram identificados 176 benefícios de aposentadoria por idade rural e salário maternidade rural com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 73 milhões em valores já sacados.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos investigados, a suspensão da função pública para os servidores públicos envolvidos e a imediata revisão administrativa dos 176 benefícios fraudados.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

Fonte: Portal A10+


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